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13 de agosto de 2012

ARTES E O CONHECIMENTO




ARTES E O CONHECIMENTO



O Conhecimento Deve Ser Compartilhado




O CONHECIMENTO, quando não compartilhado é nulo, é "triplamente" perdido.
Perde quem deixou de ensinar, quem deixou de aprender, perde também quem deixou de passar adiante e assim sucessivamente.

Em especial iniciei este blog citando o Impressionismo, na arte e na música. Com o tempo irei escrever sobre todos os artistas impressionistas, desde Monet, Renoir, Degas, Pissarro, enfim, todos eles.

Mas também sou grande admiradora da obra e vida do artista holandês Van Gogh. Este artista em particular, apesar de contemporâneo dos artistas impressionistas franceses, não seguiu a mesma escola impressionista. Van Gogh é considerado um pós-impressionista. Aliás, ele tinha seu estilo próprio, muito particular. Um pintor de luz, de muita claridade, isto foi depois de conhecer o estilo impressionista, que nas mãos dele se realçaram todos os tons luminosos, principalmente os amarelos.



"Íris" - Van Gogh




"Nuance"

Assim como admiro todas as artes, os artistas, as cores...Também gosto muito das palavras. E uma palavra que gosto muito é "Nuance", que pode significar, na pintura, cada uma das diferentes gradações que uma cor pode ter entre seu claro e escuro, como pode ser uma sutil diferença, entre diferentes aspectos de alguma coisa, por mais tênue que seja entre eles.
O que esta palavrinha tem a ver aqui?
Ontem ao ler uma frase que Van Gogh escreveu, lembrei-me na hora desta  palavra...Nuance...
sim, era uma nuance o fato de eu citar no primeiro post sobre como aprecio a relação entre a pintura e a música.
E por uma feliz coincidência e um feliz significado, identifiquei-me com a frase do Van Gogh.


Van Gogh disse:  "Através de um quadro quero dizer alguma coisa confortadora, do mesmo modo que uma música é confortadora".



Van Gogh escreveu isto, em 1880, numa carta comovedora, que descreve o que se passa no mais íntimo de seu ser: 
 "... minha única ansiedade é: como posso me tornar útil? Posso servir a algum propósito e fazer algum bem?" (Van Gogh)


É o velho desejo, anseio para servir e confortar a humanidade, que o levou a escrever isto mais tarde, quando finalmente, descobrira sua verdadeira vocação.





Van Gogh foi um dos mais prolíficos artistas. Sua descoberta como artista levou-o a trabalhar pintando compulsivamente. Sua maior produção ocorreu nos últimos 10 anos de sua curta existência. Morreu muito jovem, com apenas 37 anos. Não foi reconhecido em vida mas deixou uma herança posterior não apenas em inúmeras telas, como também foi um exemplo de perseverança.




Em homenagem a Van Gogh, coloquei abaixo um trecho do filme
 "Sonhos- Van Gogh- Crows (Corvos)" do cineasta Akira Kurosawa.
Vale a pena assistir.



4 comentários:

  1. O impressionismo e o romantismo são meus favoritos.
    Além de pintar, vc escreve muito bem. Sabe bem que amo girassóis e os de Van Gogh são lindos. E sempre que se fala nele é de seus girassóis que me lembro. Adorei saber mais um pouco sobre ele. E já vou ver o vídeo.
    Que bom que o conhecimento, por sua parte, de sempre foi e continuará sendo dividido. Ele nos faz sentir completos. ;) E essa sede nunca acaba, rs.

    Gostaria de um dia, quem sabe, vê-la falando de E. Munch. Eu não sei a que estilo ele pertence. Mas seu quadro "O grito" é altamente intrigante e me comove. Sempre foi assim, e olhe que vc sabe como gosto do impressionismo, das cores suaves, dos pasteis.

    (PS. Estou empolgadíssima com seu blog de ARTEEEEES!)
    bjs

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  2. Que vídeo maravilhooooso! Muitas pessoas não entendem como, dentro de um museu, eu possa ficar tantos momentos a contemplar um quadro. Aí está a resposta. Eu fico "vendo" a história que ali se passa. Uma mescla da intenção do pintor com a minha imaginação.

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  3. Aline, adorei seus comentários e observações.
    Depois falo o pouco que sei sobre Munch, acho que era um pintor meio deprimido, talvez por ele ser noruegues, um país muito frio. Acho que faltava mais "sol" na vida dele. Se bem que Van Gohg foi morar num lugar ensolarado, para recuperar a saúde e p/ pintar e mesmo assim nao o salvou.

    Sabe aonde que vi um quadro original do pintor Edward Munch??
    No MASP em São Paulo, há muitos anos. Só uma observação, o quadro "O GRITO" tem umas 4 versões. Os pintores usualmente faziam algumas versões do mesmo quadro...os colecionadores é q. agradecem.

    Tem gente que não entende também porque quando viajo me "enfio" dentro de museus e igrejas....santuários de arte e de Deus. A gente adquire arte por osmose. Maravilhoso isto.

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  4. O quadro que vi do Munch no Masp, foi "O Grito" e lá na lojinha do Masp, comprei um livro sobre ele.
    Quando a vier a SJosé te mostro.

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