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29 de maio de 2013

ARTE EM PINTURAS COM INTERIORES DECORADOS - MATISSE E O MOVIMENTO FAUVISTA







ARTE EM DECORAÇÃO



ARTE EM PINTURAS DE AMBIENTES INTERIORES DECORADOS




Dia do Decorador
30 de Maio


LAR DOCE LAR


Ambientes decorados são mais bonitos

quando possuem vasos com plantas e flores,
e ao menos um quadro na parede.







Van Gogh - Decorador?

Uma pintura de ambiente interior bem conhecida na história da arte é do quarto do artista Vincent van Gogh, "decorado"
por ele mesmo. Ele pintou este quadro quando morou em Arles, no interior da França.


Van Gogh fez três versões da pintura de seu quarto:
Primeira versão: "Bedroom em Arles" - Vincent van Gogh
Pintor pós impressionista francês (1853-1890)

Segunda versão: "Quarto em Arles" - Vincent van Gogh

Terceira versão: "Quarto em Arles" - Vincent van Gogh


Van Gogh fez um desenho em rascunho de seu quarto e o enviou ao seu irmão Theo:
File:Vincent van Gogh - Vincent's Bedroom in Arles - Letter Sketch October 1888.jpg

Outro desenho de Van Gogh enviado por carta a seu amigo Gauguin:






Música: "Wave" - Tom Jobim - Grupo "Piano de Bossa"
Piano Instrumental
Compositor e pianista brasileiro (1927-1994)
(Clique na seta para ouvir)










Um Artista e Suas Pinturas Decorativas

Matisse e o Movimento Fauvista


O pintor francês Henri Matisse pintou vários quadros com ambientes interiores.
Geralmente são salas bem coloridas que possuem algumas cadeiras ou poltronas, mesa com vasos de flores e sempre há uma janela na parede do fundo.

Pintura Explicada: Observe a pintura abaixo, "A Sala Vermelha", onde há um dominante e vibrante papel de parede vermelho decorado, que está integrado à toalha da mesa com o mesmo motivo, também vermelha. São separados apenas pela figura feminina que foi colocada de tal forma dando uma certa profundidade à pintura, diminuindo um pouco a sua superfície plana. O padrão do papel de parede e da toalha do interior, juntamente com o motivo exterior dão um movimento à pintura.  Ao mesmo tempo, unem o ambiente interior, aquecido pelo vermelho, ao  exterior "frio" do verde do jardim, visto através da janela.
Esta pintura é considerada uma obra prima de Matisse.

"A Sala Vermelha" - "A Sobremesa - Harmonia em Vermelho" - Henri Matisse
Pintor fauvista francês (1869-1954)



Matisse
Matisse
Matisse




Música: "La Belle Vie" ( A Boa Vida - The Good Life) - Sacha Distel
Piano instrumental
Compositor francês (1933-2004)












O Fauvismo

O Período Artístico das Pinturas Coloridas

Alguns artistas foram chamados de "fauves", "feras", durante uma exposição do Salão de Outono, de 1905, em Paris. Feras porque usaram as cores como "explosões" de cores, como se as tintas fossem tiradas das bisnagas diretamente para as telas.
O Fauvismo marcou o período da História da Arte com característica da máxima expressão pictórica com a utilização das cores puras, intensas, e com a simplificação das formas.


 "O fauvismo é uma corrente artística do início do século XX aliada à pintura, tendo como uma das características a máxima expressão pictórica, onde as cores são utilizadas com intensidade, além de outras, como a simplificação das formas, o estudo das cores. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver.
As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume. O nome da corrente deve-se a Louis Vauxcelles. Esse chamou alguns artistas de “Les Fauves” (que significa “feras” em português) em uma exposição em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas nesse novo estilo.

 Os princípios desse movimento foram:
"Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
Exaltação da cor pura.
 Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain, Raoul Dufy e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.
O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a
forma de representá-las".
Fonte: Patrícia Lopes - http://www.brasilescola.com/artes/fauvismo.htm



Outros Pintores Fauvistas

Othon Friesz
Émile Othon Friesz
Pintor fauvista francês (1879-1949)

André Derain
Derain.jpg
"Retrato de Henri Matisse" - André Derain
Pintor fauvista francês (1880-1954)


Vlaminck

"Interior da Cozinha" - Maurice Vlaminck
Pintor francês (1876-1958)

Dufy
Dufy.jpg
"Janela para a Promenade des Anglais, em Nice" - Raoul Dufy
Pintor fauvista francês (1877-1953)



Outros Artistas e seus Interiores


Degas pintou até uma mesa de bilhar:
"Sala de Bilhar" - Edgar Degas
Pintor francês (1834-1917)

"Interior em Menil Hupert" - Edgar Degas
Pintor francês (1834-1917)

Edvard Munch
Pintor norueguês (1863-1944)















Janet Hill

Jennifer O'Connel

Jennifer O'Connel

 





Pinturas que Parecem Fotografias

Susan Rios
Pintora americana contemporânea

Susan Rios

Susan Rios

Susan Rios


Decorações com Excesso de Cores e Detalhes:








História da Decoração de Interiores

"A história revela que todos os povos, ao longo do tempo, sempre se esforçaram para produzir ambientes mais confortáveis e aconchegantes, enfeitando e completando suas moradas com adornos belos e simultaneamente capazes de proporcionar o máximo bem-estar. Esta profissão visa, portanto, atingir associação estrutural e harmoniosa de mobiliários, cortinas, tapeçarias  e outros apetrechos, com pavimentos, tetos, colunas, e demais componentes da arquitetura.
Cores, iluminação e elementos variados também são imprescindíveis na composição de um nicho proporcionalmente agradável.

Esta arte foi privilégio, durante um bom tempo, de uma elite que podia decorar seus aposentos com muita ostentação, sofisticação e requinte. Hoje, com a produção massiva de objetos, a classe média tem finalmente em suas mãos esta mesma possibilidade, embora os melhores profissionais e a obra-prima mais fina ainda sejam limitados a uma pequena esfera social.

Na Antiguidade Clássica quase não existiam ambientes internos, pois quase tudo transcorria nos espaços abertos. A arte decorativa era restrita à harmonização dos móveis com fundos e paredes repletos de cores. Compunham também os ambientes a arte grega da cerâmica, as pinturas murais e mosaicos romanos. Na era medieval os castelos detinham o melhor da decoração, austera e simples. Já o século XVIII forma um intenso contraste com o período anterior, abrindo espaço para a estética francesa e a inspiração oriental. A delicadeza de expressão dá origem a um alto grau de sofisticação.

O Renascimento traz a convencional estruturação residencial em cômodos, subvertendo os conceitos até então vigentes. Entram em cena as paredes coloridas, os telhados magnificamente enfeitados, mobiliários pomposos e enfeites produzidos com metais finos, os quais provinham da Itália, da França, da Inglaterra, da Espanha e da Alemanha, aqui enriquecidos pelo estilo gótico. Na França, durante o governo de Luís XIV e posteriormente, ao longo da Regência, instaura-se uma arte mais feminina e suave, dando origem ao Rococó, que se estende também para a Itália e a Alemanha. Com a morte de Luís XV este estilo desaparece velozmente.

Ressurgem os valores clássicos com o Neoclassicismo, enquanto as concepções próprias da aristocracia são substituídas pelos valores democráticos. A classe média impera e vence o ponto de vista burguês. No final do século XIX nasce o Modernismo e o conceito do ‘art nouveau’. Esta concepção traz em si um mix de todas as tendências anteriores e elementos formados por linhas curvas, e rapidamente se propaga por toda a América. No século XX o critério funcional prevaleceu, especialmente no pós-Primeira Guerra Mundial, quando foram criadas variadas teorias neste campo.

Hoje estão em primeiro plano as exigências do cotidiano, as demandas sociais e familiares, os recursos econômicos, o potencial do próprio ambiente, a opção por um determinado estilo. Tudo deve estar voltado para a mais completa praticidade, o conforto, o aconchego e a harmonia estética."
Fonte: http://www.emdiv.com.br/pt/arte/enciclopediadaarte/1116-a-arte-da-decoracao-de-interiores.html


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