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6 de maio de 2013

PINTURAS DE CAMPO E PLANTAÇÕES NO DIA DO CAMPO - OS CAMPOS E OS ESPANTALHOS DE PORTINARI












ARTE NA NATUREZA


PINTURAS DOS CAMPOS DE PLANTAÇÕES


Dia do Campo
05 de Maio




Campos floridos
Trigais
Milharais
Campos verdejantes
Fecundantes
E coloridos


"Campo de Trigo" - Vincent van Gogh



"A agricultura é a atividade que melhor representa o desenvolvimento humano sobre a terra.
Foi fundamental para a sobrevivência do homem pré-histórico e continua sendo indispensável ao homem moderno.
Desde o estabelecimento das famílias em aldeias, ainda em eras remotas, o processo agrícola tomou conta do dia-a-dia e implicou a divisão de trabalho dentro da família."





Música: "Campos Dourados" (Fields of Gold) - Sting
Compositor inglês contemporâneo








"Trigal" - Eliseu Visconti
Pintor e desenhista impressionista ítalo-brasileiro (1866-1944)




Arquivo: Alfred Sisley 041.jpg
"Campo de Milho" - Alfred Sisley
Pintor impressionista francês (1839-1899)



VAN GOGH PINTOU OS CAMPOS AMARELOS
DAS PLANTAÇÕES DE TRIGO








"Campo de Trigo" - Vincent van Gogh

Van Gogh





PORTINARI
ARTISTA NASCIDO NO INTERIOR
QUE PINTOU O CAMPO
E SEUS ESPANTALHOS

"Plantação de Arroz" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)
"Colheita de Milho" - Cândido Portinari





Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)





MONET E RENOIR FORAM AO CAMPO
PINTAR AO AR LIVRE
EM PLENO SOL

Claude Monet



Renoir


Renoir


"Campo de Trigo" - Renoir



Os Donos das Terras Brasileiras

"No Brasil, grande parte da terra está nas mãos de poucas pessoas, os latifundiários, e uma parte delas é totalmente improdutiva. Assim, os menos favorecidos que poderiam ocupar essas terras e produzir seus bens, ficam impossibilitados de ter uma vida digna.
Essa situação é, na verdade, uma herança do período colonial, pois a Coroa portuguesa dividiu a colônia em 12 capitanias hereditárias, mantendo a posse da terra nas mãos de alguns súditos de confiança do rei.
Nasceu assim o latifúndio, no qual se cultivava única e exclusivamente a cana-de-açúcar, mediante o trabalho escravo.
Depois as capitanias foram substituídas pelas sesmarias, ou seja, grandes porções de terras que foram entregues a quem se dispusesse a cultivá-las, dando à Coroa a sexta parte da produção.
Obviamente, só poderiam se candidatar aqueles que possuíam bens materiais para bancar o início desse cultivo e a manutenção da terra. Ou seja, a terra ficou de novo com a aristocracia.
Mesmo com a Independência do Brasil, em 1822 e o fim das sesmarias, as imensas fazendas não foram divididas.
Nessa ocasião, foi decretada a Lei das Terras, que exigia que a compra e a venda da propriedade fosse negociada em dinheiro.
Novamente, o pequeno agricultor e o povo humilde ficaram longe do acesso à terra, o que gerou uma estrutura agrária de extrema desigualdade.
Os maiores avanços na democratização da posse da terra tiveram início durante o regime militar, com a criação do Estatuto da Terra, por meio da lei no 4.504, de 30/11/1964, que possibilitou o assentamento de trabalhadores rurais sem terra.

No final da década de 1970, surgiu, no Sul do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como uma reação desses trabalhadores à indiferença do Estado.
A reforma agrária só foi retomada em 1985, com a abertura política. Entre 1985 e 1989, o Plano Nacional de Reforma Agrária assentou cerca de noventa mil agricultores.
Entre 1990 e 1994, os resultados foram menores, com apenas sessenta mil assentados. A partir de 1995, a reforma agrária tomou novos rumos.
Embora tenham diminuído a concentração de terras, as mortes por violência no campo e o número de invasões, muito tem de ser feito.
As linhas de crédito ao agricultor humilde e os programas governamentais estão surgindo para que exista mais justiça no campo. Enquanto a situação não melhora, os legítimos movimentos populares em favor da distribuição igualitária da terra continuam com sua luta e suas reivindicações, embaçados nos artigos 184 a 191 da Constituição Federal de 1988."








"Um campo, por mais fértil que seja,
 sem cultivo não pode ser produtivo."
(Cícero-filósofo romano)




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