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30 de abril de 2019

EDGAR DEGAS - AS PINTURAS DE MULHERES APÓS O BANHO - MULHERES E CHAPÉUS DE EDGAR DEGAS MULHERES TRISTES E PENSATIVAS DE EDGAR DEGAS






EDGAR DEGAS E AS PINTURAS DE MULHERES

PARTE II


DEGAS ALÉM DAS BAILARINAS 


Mulheres Após o Banho
Mulheres e Chapéus
Mulheres em Diversos Lugares



Mulheres Após o Banho







Música: "Gynnopedie 3" - Erik Satie
Compositor e pianista francês (1866-1925)









Degas desenhou e pintou inúmeras obras de arte com mulheres, saindo do banho,  secando-se com toalhas após p banho e penteando o cabelo. 
"Dizia ele que pretendia pintar como se observasse através do buraco de uma fechadura." 


"As pinturas das mulheres na sua intimidade, se vestindo ou se despindo, nuas, agachadas na bacia de banho ou se esfregando com uma esponja chocaram o pudor burguês de sua época. Ele uma vez declara: “eu as mostro sem sua vaidade, ao estado de animais que se lavam”. Essas pinturas permitiam a Degas renovar sua visão do corpo e analisar poses que nenhum pintor havia se preocupado em registrar ou estudar até então."






"Somente quando não se sabe o que está fazendo, um pintor faz as boas obras."
(Edgar Degas)






Degas foi também fotógrafo e como tal  traz para sua pintura um enquadramento peculiar, inovador na pintura de seu tempo: o objeto da pintura aparece como se o pintor tivesse fotografado a cena ao passar por ela, deixando alguns pontos fora de foco ou de esquadro.
"Degas foi um dos primeiros artistas a fazer uso da fotografia e, ao mesmo tempo, incluí-la na problemática de sua pintura."


Fotografia e Pintura




















Mulheres e Seus Chapéus






"Além de pinturas com tintas a óleo, pastel e guache, Degas dedicou-se também a outras técnicas, como gravura, modelagem em cera e fotografia. Ele gostava de experimentar diversos materiais e meios de criar imagens.
Por algum tempo, Degas foi marginalizado como “o pintor das bailarinas”. Mais tarde, porém, foi reconhecido como um dos artistas mais complexos e inovadoras de sua geração. Sua obra influenciou artistas como Pablo Picasso e Henri Matisse."





"Na Loja de Chapéus"


"Na Modista de Chapéu"


"As Modistas de Chapéus"




Mulheres de Penteando







Mulheres Tristes,  Pensativas ou Contemplativas







"O Copo de Absinto"


"Mulher Sentada na Varanda"





"Mendiga Romana"





"A Inválida"

25 de abril de 2019

ARTE EM PINTURAS DE MULHERES DO ARTISTA EDGAR DEGAS - PINTURAS EM GIZ PASTEL - TÉCNICA PINTURA PASTEL NA HISTÓRIA DA ARTE








ARTE EM PINTURAS DE MULHERES 


EDGAR DEGAS


PARTE I

AS JOVENS BAILARINAS DE DEGAS



Pinturas à Óleo e em Giz Pastel


 



Edgar Degas: O Pintor das Bailarinas 

Porque Degas era conhecido como "pintor das bailarinas"?

"O ateliê de Degas era muito próximo do teatro onde o Ballet da Ópera de Paris se apresentava na época.
Uma oportunidade que ele soube aproveitar. Com o tempo, ganhou acesso inclusive aos bastidores, o que lhe permitiu acompanhar fragmentos da rotina diária das bailarinas como aulas, ensaios, êxitos, fracassos, momentos de cansaço e de tédio.
Bailarinas estavam no auge! O apreço pela presença feminina na dança era tão grande que até os papéis masculinos eram, nesta época, desempenhados por mulheres “en travesti”. Bailarinas eram “objetos de desejo” que despertavam um ávido sentimento posse em burgueses ricos. Esse fascínio criou um “mercado” muito receptivo a tudo relacionado às bailarinas e seu estilo: penteados ( a “moda do coque”) figurinos etc, transformando em “itens colecionáveis” tudo o que as tinha como motivo: pinturas, esculturas, desenhos. Eram sucesso de venda!
O segundo fator foi a possibilidade de observar o corpo humano em atividade e em repouso, nos ensaios e no palco, sob as luzes. Esta possibilidade de analisar, estudar e registrar um instante do corpo humano em movimento foi decisiva na predileção de Degas pelas bailarinas."





Música: "Toccata: Pour Le Piano" - Debussy
Claude Debussy: compositor francês impressionista (1862-1918)

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A Técnica da Pintura em Giz Pastel

"Edgar Degas foi um inovador em técnica pastel e usou-o com um vigor quase expressivo depois de 1885, quando se tornou seu principal meio."

"Foram nos séculos XVI e XVII que a técnica do pastel ganhou força, principalmente entre os artistas italianos e franceses. O ápice veio com a artista italiana Rosalba Carriera e os artistas Quentin de la Tour e Jean-Baptiste Perronneau no século XVIII.

Foi uma técnica muito utilizada por grandes pintores contemporâneos, como Edgar Degas, Odilon Redon e Pablo Picasso. É mais usada na realização de retratos e na representação da figura humana, mas foi também utilizada nas obras de paisagem de artistas, como William Turner."


Pastel seco


"É um material antigo, referido pela primeira vez por Leonardo Da Vinci como um material elegante para "pintar a seco", comparando esta característica peculiar do pastel com outras técnicas, como a aquarela, o guache ou a pintura a óleo. Este material pode ser utilizado em quase todas as superfícies de papel, mas apresenta um inconveniente na sua utilização, pois uma vez utilizado no suporte pode-se tornar um desafio apagar parcialmente o Pastel Seco sem deixar vestígios. Os pastéis secos utilizaram historicamente aglutinantes, como goma arábica e goma de tragacanto. A metilcelulose foi introduzida como uma pasta no século XX. Muitas vezes, um componente de giz ou gesso está presente. Eles estão disponíveis em diferentes graus de dureza, sendo que as variações mais macias são envolvidas em papel. Algumas marcas pastel usam pedra-pomes na pasta para raspar o papel e criar mais dentes."



Pastel na História da Arte

"A fabricação de pastéis originou-se no século XV. O pastel foi mencionado por Leonardo da Vinci, que conheceu o artista francês Jean Perréal após a chegada desse artista em Milão em 1499. O pastel às vezes era usado como um meio para estudos preparatórios de artistas do século XVI, como Federico Barocci. O primeiro artista francês a se especializar em retratos em tons pastel foi Joseph Vivien.
Durante o século XVIII, o pastel tornou-se modelo para a pintura de retratos, às vezes em uma técnica mista com guache. O pastel foi um meio importante para artistas como Jean-Baptiste Perronneau, Maurice Quentin de La Tour (que nunca pintou em óleos) e Rosalba Carriera. São muito admiradas as pinturas e os retratos de Hans-Baptiste-Siméon Chardin, assim como as obras do artista suiço-francês Jean-Étienne Liotard. Na Inglaterra do século XVIII, o profissional excepcional era John Russell. Na América Colonial, John Singleton Copley usava o pastel ocasionalmente para retratos.
Na França, o pastel tornou-se brevemente impopular durante e após a Revolução, porque a técnica foi marcada como uma frivolidade do Antigo Regime. Em meados do século XIX, artistas franceses como Eugène Delacroix e especialmente Jean-François Millet voltaram a fazer uso significativo do pastel. O seu compatriota, Édouard Manet, pintou uma série de retratos em pastel sobre tela, um terreno não convencional para o meio. Edgar Degas foi um inovador em técnica pastel e usou-o com um vigor quase expressivo depois de 1885, quando se tornou seu principal meio. Odilon Redon produziu uma grande quantidade de trabalhos no pastel.
James Abbott McNeill Whistler produziu uma quantidade de pastéis em torno de 1880, incluindo um conjunto de trabalhos relacionados com Veneza, e isso provavelmente contribuiu para um crescente entusiasmo pelo meio nos Estados Unidos. Em particular, ele demonstrou como alguns traços eram necessários para evocar um lugar ou uma atmosfera. Mary Cassatt, uma artista americana ativa na França, apresentou o pastel aos amigos da Filadélfia e Washington.
De acordo com a publicação "Ninetheenth-Century American Drawings, Heilbrunn Timeline of Art History," do Museu Metropolitano de Arte:
[Entre os artistas americanos], o pano de fundo mais gráfico e, ao mesmo tempo, mais dramático, era Cassatt na Europa, onde trabalhou de perto no meio com seu mentor Edgar Degas e capturou vigorosamente momentos familiares como o revelado na Mãe Brincando com a Criança.
Na costa leste dos Estados Unidos, a "Society of Painters in Pastel" foi fundada em 1883 por William Merritt Chase, Robert Blum e outros. Os "pastellistas", liderados por Leon Dabo, foram organizados em Nova York no final de 1910 e incluíram entre seus membros Everett Shinn e Arthur Bowen Davies. Na costa oeste americana, o influente artista e professor Pedro Joseph de Lemos, que serviu como Administrador Chefe do "San Francisco Art Institute" e Diretor do Museu da Universidade de Stanford e Galeria de Arte, popularizou pastéis em exposições regionais. A partir de 1919, Lemos publicou uma série de artigos sobre "pintura" com pastéis, que incluíam inovações tão notáveis ​​que permitiam a intensidade da luz sobre o assunto para determinar a cor distinta do papel colocado e o uso de óticas especiais para fazer "esboços noturnos em ambientes urbanos e rurais". Suas cenas noturnas, muitas vezes chamadas de "paisagens de sonhos" na imprensa, foram influenciadas pelo simbolismo francês e, especialmente, por Odilon Redon.
Os pasteis foram favorecidos por muitos artistas modernos devido à ampla variedade de cores brilhantes do meio. Os artistas modernos e notáveis ​​que trabalharam intensamente em pastéis incluem Fernando Botero, Francesco Clemente, Daniel Greene, Wolf Kahn e R. B. Kitaj."




 





"Pintar é fácil se não sabeis pintar - quando souberdes pintar, é ao contrário."
(Edgar Degas)






Vídeo-Música: Coleção das Pinturas de Edgar Degas

















































"Existe o amor e existe o trabalho, mas se tem apenas um coração". (Edgar Degas)

Fica claro o amor de Degas pelo seu trabalho. Lá estava seu coração.
Ele viveu intensamente para suas pinturas e não se casou. Teria sido ele um misógino.
Outro fator importante que mostra que Degas trabalhava por amor à arte, é que ele não dependia exclusivamente dela para sobreviver, pois vinha de uma família rica. Foi um dos poucos artistas do período impressionista que não passou dificuldades financeiras.



























Edgar Degas

Pintor que foi um dos fundadores do impressionismo, mas não se enquadra ao movimento, que se caracteriza a liberdade e o pintar ao ar livre.

"Para vós, é necessário a vida natural, para mim, a vida fictícia."



"Edgar Hilaire Germain Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) foi um 
pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. É conhecido sobretudo pela sua visão particular no mundo do ballet, sabendo captar os mais belos cenários. É ainda reconhecido pelos seus célebres pasteis e como um dos fundadores do impressionismo. Muitos dos seus trabalhos conservam-se hoje no Museu de Orsay, na cidade de Paris, onde o artista nasceu e faleceu.
Se o quisermos classificar na história da arte, a maioria das obras consagradas de Degas ligam-se ao movimento impressionista formado na França nos fins do século XIX, em reação à pintura académica da época. Com ele estavam Claude Monet, Paul Cézanne, August Renoir, Alfred Sisley, Mary Cassatt, Berthe Morisot e Camille Pissarro, que, cansados de serem recusados nas exposições oficiais, se associaram e criaram a sua própria escola para poderem apresentar as sua obras ao público.
A arte impressionista é descrita frequentemente pelos efeitos de luz ao ar livre. Estas características não são, no entanto, aplicáveis a Degas: mesmo tendo sido um dos principais animadores das exposições impressionistas, não se enquadra no movimento que, em nome da liberdade de pintar, caracteriza o grupo. Ao ar livre ele prefere, e de longe, "o que nós só vemos na nossa memória". Dirigindo-se a um pintor ele diz: Para vós, é necessário a vida natural, para mim, a vida fictícia. Se Degas faz, oficialmente, parte dos impressionistas, ele não se identifica com eles nas características mais conhecidas. A sua situação de exceção não escapa aos críticos da época, frequentemente desestabilizados pelo seu vanguardismo. Vários dos seus quadros semearam a controvérsia, e ainda hoje a obra de Degas é objeto de numerosos debates pelos historiadores de arte. Edgar Degas repousa no túmulo da família no cemitério de Montmartre em Paris."


Edgar Degas - Auto retrato







Pinturas e Fotografias

A aclamada bailarina americana Misty Copeland, estrelou um editorial para a revista Harper’s Bazaar, encarnando algumas das bailarinas de Degas.



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