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13 de outubro de 2018

ARTE E MITOLOGIA - APOLLO E DAPHNE EM PINTURAS E ESCULTURAS




ARTE E MITOLOGIA

APOLO E DAFNE


Pinturas e Esculturas


Os personagens da mitologia grega Apolo e Dafne (Apollo e Daphne) inspiraram inúmeros artistas ao longo dos séculos.


Antigo vaso grego




Mosaico Greco-romano



Antiga Gravura



René-Antoine Houasse
Pintor francês (11645-1710)

"Apolo e Dafne" - Piero del Pollaiolo
Pintor italiano (1443-1496)

"Apolo e Dafne" - Carlo Maratta
Pintor italiano (1625-1713)

'Apolo e Dafne - Bernini - Gravura de Nicolas Dorigny
Gravador francês (1658-1746)



Música: "Apollo: Mito e Lenda" - Rob Romeyn
Compositor norte-americano contemporâneo





"Apolo e Dafne" - Bernini
Gian Lorenzo Bernini - Escultor barroco italiano

"Apolo e Dafne" (detalhe) - Bernini
Gian Lorenzo Bernini - Escultor barroco italiano

"Apolo e Dafne" - Jakob Auer
Escultor austríaco (1645-1706)
"Apolo e Dafne" (detalhe) - Jakob Auer
Escultor austríaco (1645-1706)


A Lenda de Apolo e Dafne 

"Na mitologia grega, Dafne (do grego Δάφνη, que significa "loureiro") era uma ninfa, filha do rei Peneu. Apolo foi induzido a se apaixonar por ela ao ser atingido por uma flecha do Cupido, Eros. Este mesmo acertou Dafne com uma flecha de chumbo, que fez a ninfa rejeitar o amor de Apolo."

"A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de ouro, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de ouro em Apolo, que atrai o amor, e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afasta o amor.
Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes. Ela então se transformou em um loureiro. No entanto, Apolo não perdeu o seu amor por Dafne:
Colocando a mão contra o tronco, sentiu o coração ainda tremendo sob o novo latido. Ele segurou os galhos como se fossem partes de braços humanos e beijou a madeira. Mas até mesmo a madeira encolheu de seus beijos, e o deus disse:
Já que você não pode ser minha noiva, você deve ser minha árvore! Loureiro, com você meu cabelo será enfeitado, com você minha lira, com você meu arco. Você irá com os generais romanos quando vozes alegres proclamarem seu triunfo, e o Capitólio testemunhará suas longas procissões. Você ficará do lado de fora das ombreiras de Augustus, um guardião fiel, e vigiará a coroa de carvalho entre eles. E assim como a minha cabeça com o cabelo sem cortes é sempre jovem, você também vai usar a beleza das folhas imortais.
Então o loureiro curvou seus ramos recém-feitos, e pareceu sacudir sua coroa de folhas, como uma cabeça dando consentimento."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolo_e_Dafne



"Apolo e Dafne" - Giovani Biliverti
Pintor italiano (1585-1644)

"Apolo e Dafne" - John William Waterhouse
Pintor inglês (1849-1917)
"Apolo e Dafne" - Francesco Albani
Pintor barroco italiano (1578-1660)

"Apolo e Dafne"







"Apolo e Dafne" - Tiepolo
Pintor italiano (1696-1770)


"Apolo e Dafne" - Andrea Appiani
Pintor italiano (1754-1817)




"Apolo e Dafne" - Jean-Étienne Liotard
Pintor suíço (1702-1789)

"Apolo e Dafne"

"Apolo" - Dosso Dossi
Pintor italiano (1489-1542)

"Apolo e Dafne" - Armand Point
Pintor francês (1860-1932)

"Apolo e Dafne" - Théodore Chassériau
Pintor francês (1819-1856)


11 de outubro de 2018

PINTURAS RENASCENTISTAS ITALIANAS - ARTISTAS FLORENTINOS - PRINCIPAIS PINTURAS EM MUSEUS E IGREJAS DE FLORENÇA






PINTURAS ITALIANAS

ARTE EM FLORENÇA


As Principais Pinturas em Museus e Igrejas de Florença

As Pinturas Renascentistas Italianas e seus Artistas Florentinos

Cimabue
Giotto
Botticelli
Michelangelo
Leonardo da Vinci





"Santa Trinita Maestá" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Cimabue
Pintor pré-renascentista italiano (1240-1302)
https://www.uffizi.it/

"Crucifixo" (Basílica de Santa Croce de Florença) - Cimabue
Pintor pré-renascentista  italiano (1240-1302)

"São Francisco" (Afresco na Basílica de Santa Cruz - Florença - Itália) - Giotto
Pintor pré-renascentista italiano (1267-1337)


Giotto - Precursor do Renascimento 

"Giotto di Bondone foi um importante pintor e arquiteto italiano do período do Renascimento Cultural. Nasceu em 1266 na cidade de Colle Vespignano (região da Toscana, a nordeste de Florença) e faleceu na mesma cidade em 1337. 

Discípulo do grande mestre Cinni di Pepo (também conhecido como Cimabue), Giotto é considerado por estudiosos de história da arte como o grande inovador, pois introduziu a perspectiva na pintura. Foi também um artista que fez a ligação entre a arte medieval e a renascentista, logo, também é considerado um dos precursores do Renascimento."


"Madona de Todos os Santos" (Madonna Ognissanti) (Galleria degli Uffizi de Florença) - Giotto
Pintor pré-renascentista italiano (1267-1337)
https://www.uffizi.it/


"Coroação da Virgem" - (Altar da Basílica de Santa Cruz - Florença - Itália) - Giotto
Pintor pré-renascentista italiano (1276-1337)

"Coroação da Virgem" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Fra Angelico
Pintor italiano (1395-1455)

"Doni Tondo - A Sagrada Família" (Museu dos Ofícios (Uffizi) de Florença)  - Michelangelo
Pintor renascentista italiano (1475-1564)
https://www.uffizi.it/

"A Anunciação" (Museu dos Ofícios (Uffizi) de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor renascentista italiano da Escola de Florença (1445-1510)
https://www.uffizi.it/

"Primavera" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor renascentista italiano da Escola de Florença (1445-1510)


"O Nascimento de Vênus" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Botticelli

https://www.uffizi.it/opere/nascita-di-venere



"Dante Alighieri e a Divina Comédia" (Afresco no Duomo de Florença - Catedral de Santa Maria del Fiore de Florença - Itália) - Domenico di Michelino
Pintor italiano da Escola de Florença (1417-1491)

"Dante Alighieri e a Divina Comédia" (detalhe da pintura acima)

"Dante Alighieri e a Divina Comédia" - O Duomo - (detalhe da pintura acima)


"Dante" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Agnolo Bronzino (Il Brozino)
Pintor italiano (1503-1572)

"Adoração aos Magos" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Leonardo da Vinci
Pintor renascentista italiano (1452-1519)
https://www.uffizi.it/opere/adorazione-dei-magi-44ad4c9a-c0bd-432d-8a0c-9807e05055bb

"Adoração aos Magos (A Virgem e o Menino Jesus)" (detalhe) - Leonardo da Vinci
https://www.uffizi.it/opere/adorazione-dei-magi-44ad4c9a-c0bd-432d-8a0c-9807e05055bb


"A Anunciação" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Leonardo da Vinci
Pintor renascentista italiano (1452-1519)
https://www.uffizi.it/opere/annunciazione


"Tríptico" (Galleria degli Uffizi de Florença) - Andrea Mantegna
Pintor renascentista italiano (1431-1506)

"Adoração dos Magos" (detalhe da pintura acima) - Andrea Mantegna


Galleria degli Uffizi em Forença - Itália






Catedral Santa Maria das Flores em Florença
(Cattedrale di Santa Maria del Fiore a Firenze)




Basílica e Museu de Santa Cruz em Florença
(Basilica Museo di Santa Croce a Firenze)



Renascimento

A cidade de Florença foi a protagonista de todas as inovações mais importantes no Período Renascentista

"Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da história da Europa aproximadamente entre meados do século XIV e o fim do século XVI. Os estudiosos, contudo, não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Apesar das transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma evolução em relação às estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.

Chamou-se Renascimento em virtude da intensa revalorização das referências da Antiguidade Clássica, que nortearam um progressivo abrandamento da influência do dogmatismo religioso e do misticismo sobre a cultura e a sociedade, com uma concomitante e crescente valorização da racionalidade, da ciência e da natureza. Neste processo o ser humano foi revestido de uma nova dignidade e colocado no centro da Criação, e por isso deu-se à principal corrente de pensamento deste período o nome de humanismo.


O movimento manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa e pela circulação de artistas e obras. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou sua expressão mais típica, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, França, Alemanha, Países Baixos e Península Ibérica. A difusão internacional dos referenciais italianos produziu em geral uma arte muito diferente dos seus modelos, influenciada por tradições regionais, que para muitos é melhor definida como um novo estilo, o Maneirismo.

O termo Renascimento foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari no século XVI, um historiador que se empenhou em colocar Florença como a protagonista de todas as inovações mais importantes, e seus escritos exerceram uma influência decisiva sobre a crítica posterior."
continue lendo:  Renascimento – Wikipédia, a enciclopédia livre


7 de outubro de 2018

ARTE RENASCENTISTA - BOTTICELLI - A PRIMAVERA - O NASCIMENTO DE VÊNUS



ARTE RENASCENTISTA

PINTURA DO ARTISTA FLORENTINO BOTTICELLI

A Primavera e o Nascimento de Vênus

Duas pinturas de Botticelli 
referenciando a mitologia greco-romana



A PRIMAVERA DE BOTTICELLI
Pintura também conhecida como 
"Alegoria da Primavera"

"A Primavera" (c. 1482) Têmpera sobre madeira (203 x 314 cm)
(Galleria degli Uffizi de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor florentino renascentista (1445-1510)

"Na pintura Primavera, Botticelli demonstra já sua maturidade artística.
O quadro representa os jardins primaveris da deusa Vênus, que aparece no centro com um gesto convidativo. Esta enigmática cena pode constituir uma alegoria da chegada da primavera, como descrita por Poliziano e Ovídio."


fonte: https://deanimaverbum.weebly.com/de-anima-verbum/a-elegancia-a-melancolia-e-a-forca-expressiva-de-botticelli



Música: "Primavera" - "As Quatro Estações" - Vivaldi
Antonio Vivaldi - Compositor barroco italiano (1678-1741)
Da "Le quattro stagioni" op. 8
Concerto n. 1 in Mi maggiore RV 269 - "La Primavera" - Allegro






Pintura Explicada:

"Por cima dela, seu filho, o cupido (Eros, para os gregos), atira suas flechas de amor, com os olhos vendados. É tido que qualquer ser atingido por suas flechas, se apaixonará perdidamente pela primeira figura que ver, não importando o que ou quem seja, já que o amor é cego (olhos vendados). A chama de suas flechas é um símbolo da paixão que vive no sentimento que ela provocará.
Soberana no bosque, Vênus está um pouco atrás das demais figuras, como se deixasse passar seu séquito. Por cima dela, as laranjeiras se fecham em semicírculo como uma auréola que circunda a deusa, principal personagem do quadro.

Cupido ou Eros na mitologia



As Três Graças 




Detalhe Colar de uma das Três Graças




Mercúrio
Mensageiro dos deuses




Flora que se transforma na Primavera




Zéfiro (em Azul) - Deus do Vento Oeste, a ninfa Clóris e a deusa Flora 

A estranha figura masculina azul que surge alada num dos cantos da composição é Zéfiro, deus dos ventos. Ele penetra violentamente nos jardim, a ponto de curvar as árvores. Toda sua força é usada para perseguir a bela ninfa Clóris, que quase cai sobre a deusa Flora, um pouco à sua frente.
As ninfas em geral eram filhas de pai ou mãe divinos. Retratadas como belas mulheres, estavam associadas ao campo, ou à outras forças da natureza. Freqüentemente acompanhavam os séquitos dos deuses.
Essa cena misteriosa é proveniente de um texto da antiguidade, provavelmente o dos “fastos”, que se encontra no calendário romano dos festivais, o qual devemos a Ovídeo. O poeta descreve neste texto o principio da primavera como o momento em que a ninfa Clóris se transforma em Flora, a deusa das flores: “Eu era Clóris, a quem chamam Flora” – é assim que a ninfa começa sua narrativa, enquanto algumas flores escapam de sua boca. Zéfiro, lamenta-se ela, foi arrebatado por uma paixão selvagem ao vê-la. Assim, perseguiu-a e tomou-a à força  para sua mulher. Porém, se dando conta de seus atos brutais, arrependeu-se, e para recompensá-la transforma-a na deusa das flores, rainha da primavera.
O tema expresso por esses três personagens, então, simboliza a chegada da primavera, tal como descrito por Ovídeo em seu calendário. Isso explica também o porquê das roupas das duas mulheres tomarem direções diferentes; pois elas pertencem a dois momentos completamente distintos na narrativa de Ovídeo.
As três dançarinas do outro lado da composição são na verdade as Três Graças, companheiras de Vênus. Ao lado destas, está Mercúrio, mensageiro dos deuses. Reconhecemo-lo pelas suas sandálias aladas, assim como pelo caduceu que tem na mão elevada, o bastão rodeado por duas serpentes, que é sua principal insígnia.  Ele segura o caduceu ao alto, como se quisesse dissipar algumas nuvens negras que avançam em direção à Vênus.
A mitologia antiga conta que Mercúrio separou com uma vara duas serpentes que lutavam, fazendo do caduceu o símbolo da paz. Afastando as nuvens de Vênus, ele se torna o protetor do jardim, onde não deve existir nenhuma nuvem ou perturbação, onde reinará a paz eterna.
A coragem de Mercúrio como protetor do jardim está ilustrada pela presença acentuada do sabre, mostrando que ele seria capaz de repelir os inimigos em qualquer circunstância."
fonte: https://www.klepsidra.net/klepsidra18/renascimento.htm


"Zephyrus – o jovem azul – persegue flora e fecunda-a com um suspiro. Flora transforma-se na Primavera, que é a personificação dessa estação do ano. A Primavera, enquanto estação do ano é a que traz a renovação, a fecundidade e o reflorescimento.
No grupo da Primavera, o grupo da direita, se vê a fecundidade da flora, causada pelo vento que faz com que as flores se fecundem na Primavera. Desse modo, se vê a transformação ocorrida, assim como a transformação ocorrida neste período da história da humanidade. Este jogo de transformação, de passado e de futuro, a Primavera, que se situa entre o Inverno e o Verão não olha para trás. Nesta alegoria, o Inverno representa o período anterior, a Idade Média, que de acordo com Byington, era repudiado pelos homens que viviam eufóricos com o novo momento e entusiasmados em direção às novas formas, pelo que estava por vir. Foi um período, portanto, cheio de flores e frutos, em que se respiravam novos ares, como os sugeridos pelos pulmões com seus alvéolos no fundo da obra. A obra sintetiza os ideais do Renascimento, e demonstra esse momento do equinócio, ou seja, do equilíbrio que os homens deste período buscavam."
fonte: http://astro.ufes.br/aprimavera-botticelli



"A Primavera, também conhecida como Alegoria da Primavera.
A pintura utiliza a técnica de têmpera sobre madeira. Pintado no ano 1482, o quadro é descrito na revista "Cultura e Valores" (2009) como "um dos quadros mais populares na arte ocidental". É também, segundo a publicação "Botticelli, Primavera" (1998), uma das pinturas mais faladas, e mais controversas do mundo". Enquanto a maioria dos críticos concordam que a pintura, retrata um grupo de figuras mitológicas num jardim (alegoria para o crescimento exuberante da Primavera), outros dão sentidos diferente à obra, sendo, por vezes, citado para ilustrar o ideal de amor neoplatónico.
A história da pintura não é muito conhecida, porém, parece ter sido encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici. É provável que Botticelli se tenha inspirado nas odes de Poliziano para realizar esta obra. As outras fontes são da Antiguidade: os Faustos de Ovídio e De rerum natura de Lucrécio. Desde 1919 que a pintura faz parte da colecção da Galeria Uffizi em Florença, Itália."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Primavera_(Botticelli)




O Nascimento de Vênus

Vênus a deusa do amor e da beleza

A lenda de Vênus nos conta que essa bela deusa nasceu da espuma do mar


"O nascimento de Vênus" (c. 1485)
Têmpera sobre tela (172,5 x 278,5 cm)
(Galleria degli Uffizi de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor florentino renascentista (1445-1510)

"Botticelli pintou O Nascimento da Vênus por encargo de Piero Francesco de Medici.
A obra não recria o nascimento de Vênus, mas sim a chegada da deusa às costas da ilha de Citera, tal e qual a descreveu o poeta Angelo Poliziano.

Vênus, nascida da espuma do mar, emerge dentre as ondas sobre uma concha, como encarnação da beleza perfeita. As divindades do vento, Zéfiro e Aura, a levam à terra firme, onde uma Hora da primavera a espera, para cobri-la com um manto florido."
fonte: https://deanimaverbum.weebly.com/de-anima-verbum/a-elegancia-a-melancolia-e-a-forca-expressiva-de-botticelli



Vênus











Hora - Deusa das Estações
Segurando o manto bordado de flores





Zéfiro - O Deus do Vento Oeste





Origem da pintura O Nascimento de Vênus

"O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Piero Francesco de Médici para a Villa Medicea di Castello.

A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.

A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar, já mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.

Qualquer que tenha sido a inspiração do artista, parecem haver influências de obras como "Metamorfoses" e "Fasti", ambas de Ovídio, e "Versos", de Poliziano."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_de_V%C3%AAnus


"No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem por Zéfiro, o Vento Oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores.

Alguns especialistas argumentam que a deusa nua não representaria a paixão terrena, carnal, e sim a paixão espiritual.

Vênus apresenta-se de forma similar a antigas estátuas de mármore (cujo candor teria inspirado o escultor do século XVIII Antonio Canova), esguia e com longos membros e traços harmoniosos.

O efeito causado pelo quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que foi pintado em época em que a maioria da produção artística se atinha a temas católicos. Por isso, chega a ser surpreendente que o quadro tenha escapado das fogueiras de Savonarola, que consumiram outras tantas obras de Botticelli que teriam "influências pagãs".
A anatomia da Vênus, assim como vários outros detalhes menores, não revela o estrito realismo clássico de Leonardo da Vinci ou Rafael. O pescoço é irrealisticamente longo e o ombro esquerdo posiciona-se em ângulo anatomicamente improvável. Não se sabe se tais detalhes constituiram erros artísticos ou licença artística, mas não chegam a atrapalhar a beleza da obra, e alguns chegam a sugerir que seriam presságios do vindouro Maneirismo."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_de_V%C3%AAnus

Vídeo-Música - BOTTICELLI
Coleção de 139 pinturas