ARTE E RELIGIÃO
PINTURAS DE SANT´ANA E SÃO JOAQUIM
OS PAIS DA VIRGEM MARIA E AVÓS DE JESUS
DIA DE SANT´ANA
26 de Julho
"Virgem e Criança com Santa Ana" - Masaccio
Pintor renascentista italiano (1401- 1428)
Santa Ana ou Sant'Ana (do latim Anna, por sua vez do hebraico transliterado Hannah, "Graça")
foi mãe de Maria, avó de Jesus Cristo.
"A Virgem e o Menino com Santa Ana" - Leonardo da Vinci Pintor renascentista italiano (1452-1519) |
Pintura Explicada:
"O tema da pintura acima é o de "Santa Ana trinitária", onde se juntam Santa Ana, a Virgem Maria e o Menino Jesus.
De acordo com a tradição, Santa Ana morreu antes do nascimento de Jesus sendo o tema mais simbólico, reunindo três gerações. Este tema pictórico aparece no século XIII e atinge o seu auge no século XV.
O cordeiro simboliza o sacrifício, e Jesus estando a segurá-lo significa que aceita o seu destino; Maria, como mãe, quer tomá-lo em seus braços para o afastar desse destino de sofrimento. Os primeiros esboços da obra mostram que Santa Ana tenta suster o gesto da Virgem em relação ao filho. A pintura como existe acabou mostrando, pelo contrário, uma atitude contida de Santa Ana, aceitando simbolicamente o destino do seu neto."
"A Virgem e o Menino Jesus com Santa Ana e São João Batista" (Desenho) Leonardo da Vinci - Pintor renascentista italiano (1452-1519) |
Música: "Lacrimosa" - Mozart
Wolfgang Amadeus Mozart Compositor austríaco (1756-1791)
"A Imaculada Conceição com São Joaquim e Santa Ana" - Francisco de Zurbarán Pintor barroco espanhol (1508-1664) |
"Família de Santa Ana"
"Ana, Mãe de Maria" - Agnolo Bronzino Pintor italiano (1503-1572) |
Abraham Willemsen Pintor flamengo (1605-1672) |
"Santa Ana, São Joaquim e a Imaculada Conceição" |
"A Sagrada Família com São Joaquim e Santa Ana" - Juan Rodriguez Juarez
Pintor mexicano (1675-1728)
Santa Ana na Basílica de Nossa Senhora da Assunção do Mosteiro de São Bento na cidade de São Paulo, obra de Adrien Henri Vital van Emelen. |
Santa Ana ou Sant´Anna
"Sabe-se muito pouco sobre Santa Ana. Sabe-se que esta era mãe de Maria de Nazaré, esposa de São Joaquim e Avó de Jesus. Sabe-se também que esta teria após o nascimento da Virgem Maria tido mais uma ou duas filhas, pois Deus liberara após Joaquim ter ficado 40 dias no deserto. O nome dessas filhas são: Maria Salomé e Maria de Cleofas.
Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Níssa.
Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi.
Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, os dois esposos encontram-se na Porta Dourada de Jerusalém,[1] e algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Os autores medievais vêm no seu beijo casto no Encontro na Porta Dourada o momento da imaculada concepção de Maria. Segundo outras versões, preferidas pelos dominicanos e outros maculistas, não há nenhuma sugestão de que Maria tenha sido concebida de outra forma que não a biológica normal após a reencontro dos seus pais.
Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém da Síria, Ana (Hannâ) era filha de Pâkôdh e seu marido se chamava Yônâkhîr. Yônâkhîr e Jacó eram filhos de Matã e Sabhrath. Jacó foi o pai de José, desta forma, José e Maria eram primos.
São João Damasceno, ao escrever sobre o Natal, deixa claro que São Joaquim e Santa Ana são os pais de Maria."
"No Brasil, os empregados que trabalham na produção de cédulas, moedas e outros produtos fabricados na Casa da Moeda do Brasil têm em Sant´Anna sua padroeira.
Os moedeiros e oficiais da Casa da Moeda desde os primeiros tempos da sua existência colocaram-se sob a proteção de Sant'Ana, celebrando anualmente, até os dias de hoje, o seu dia.
A devoção a Sant'Ana obedece a uma tradição vinda de Portugal, onde os moedeiros de Lisboa administravam a Confraria de Sant'Ana da Sé. Era comum, naquela época, cada corporação administrar a Confraria de seu padroeiro."
Cultura Popular
"No Brasil, associa-se Sant'Ana à figura da matrona branca dos engenhos, “que passou a ser considerada guardiã e transmissora da religião”. Para Eduardo Hoornaert, em História da Igreja no Brasil, “Sant’Anna é o símbolo da Casa-Grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala”"
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