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17 de dezembro de 2018

MICHELANGELO PARTE II - PINTURAS DO GRANDE MESTRE RENASCENTISTA MICHELANGELO - AS SIBILAS DE MICHELANGELO - TETO CAPELA SISTINA -





MICHELANGELO 

Parte II

PINTURAS DO GRANDE MESTRE MICHELANGELO


A Primeira Pintura de Michelangelo "Tondo Doni"



Música: "Barzellette - Frottole italiane del Cinquecento"  Alessandro Mantovano (c.1510-a.1530) 
Imagens das Pinturas de Michelangelo na Capela Sistina

(clique na seta para ver e ouvir)

Teto da Capela Sistina


Teto da Capela Sistina


"O teto da Capela Sistina é constituído por um extenso afresco, concebido por Michelangelo entre 1508 e 1512. O trabalho, feito a pedido do papa Júlio II, é considerado não só um marco da pintura da Alta Renascença, mas também uma das mais famosas obras da história da arte e um dos maiores tesouros da Santa Sé. A Capela Sistina, localizada no Vaticano, foi construída entre 1477 e 1480, a mando do papa Sisto IV, em homenagem ao qual foi nomeada. No local, acontecem o conclave e outros importantes eventos da Igreja Católica.
Os vários elementos pintados no teto da capela são parte de um plano maior de decoração, o qual inclui outro grande afresco, o Juízo Final, na parede do altar do santuário, também obra de Michelangelo, além de outras pinturas de parede feitas por vários importantes artistas do final do século XV, como Sandro Botticelli, Domenico Ghirlandaio e Pietro Perugino, e tapeçarias de Rafael. O conjunto ilustra diversas passagens da Bíblia e da doutrina católica.
Centrais no teto, estão nove cenas do Gênesis, dentre as quais A Criação de Adão é a mais famosa, tendo uma representatividade icônica igualada somente pela Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Um símbolo da influência desse painel do afresco é o detalhe do encontro das mãos de Deus e Adão, reproduzido incontáveis vezes na arte e na cultura popular. O complexo grupo de desenhos inclui vários conjuntos de figura humana, tanto vestida quanto desnuda, que permitiram a Michelangelo demonstrar plenamente sua habilidade de criação em grande variedade de composições, além de terem inspirado gerações de artistas desde então."


Gênesis - Capela Sistina


A Criação de Adão


A Criação de Eva

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Adão e Eva - A Expulsão do Paraíso

The Fall of Man, by Michelangelo


O Juízo Final - Capela Sistina





Abaixo um auto-retrato de Michelangelo na figura da pele
(detalhe da pintura "Juízo Final")

São Bartolomeu, segurando a faca do seu martírio e a sua pele arrancada. O rosto na pele é um auto-retrato de Michelangelo.



Jesus e Maria



Capela Sistina - Vista parcial do teto



As Sibilas de Michelangelo


Michelangelo retratou cinco sibilas, no teto da Capela Sistina


Sibilas são um grupo de personagens da mitologia greco-romana. São descritas como sendo mulheres que possuem poderes proféticos sob inspiração de Apolo.



Dafne - Sibila Délfica




Sambeta - Sibila Pérsica




Prisca - Sibila Eritreia




Ciméria - Sibila de Cumas



Sibila Líbica



Obra

"Michelangelo passou sua juventude em Florença quando ela estava no auge de seu prestígio político, econômico e principalmente cultural, sendo uma referência não só para a Itália mas para boa parte da Europa. Pouco depois, em torno de 1500, Roma tomou-lhe a dianteira em todos esses aspectos, onde os papas fortaleceram seu poder temporal enfraquecido, invocaram para Roma a posição de cabeça do mundo e herdeira do Império Romano, e proclamaram a universalidade de sua autoridade religiosa. Foi a fase chamada de Alta Renascença, quando as ideias artísticas clássicas a respeito de harmonia, equilíbrio, moderação, dignidade, proporção e fidelidade à natureza se tornaram especialmente influentes. Nesta mesma altura, Michelangelo atingia sua primeira maturidade artística e já trabalhava para os papas em Roma, produzindo obras que espelham perfeitamente essas concepções. Entretanto, a Itália já estava sob a mira de grandes potências estrangeiras, e começou a ser invadida em vários pontos. Em 1527 Florença foi posta sob sítio e Roma foi vítima de um terrível saque por tropas do Sacro Império, enquanto na mesma época no norte da Europa os Protestantes conseguiam a sua separação da Igreja romana com severas críticas à doutrina e aos abusos e corrupção do clero. A autoridade papal sofreu sério abalo, o poder político italiano no panorama internacional caiu de imediato, e na Itália se instaurou um clima sociocultural de incerteza, tensão e medo. A reação da Igreja foi lançar nos anos seguintes a Contra-Reforma, estabelecendo uma nova formulação para a doutrina e novas regras para a arte sacra, onde se tornou uma praxe a censura prévia com uma orientação claramente propagandística.Como descreveu Argan, nesse período a religião já não era uma revelação inconteste de verdades eternas, mas uma busca individual; a ciência já não se estabelecia sobre a autoridade dos antigos, mas sobre a livre pesquisa; a política mudava sua base de uma noção de hierarquia emanada de Deus para se lançar na procura de um equilíbrio sempre provisório entre forças contrastantes; a História, como experiência já vivida, perdera seu valor determinante, o que contava então era a experiência de cada um no presente, e a arte deixava para trás os cânones abstratos e coletivos para mergulhar no mundo do julgamento individual, da investigação do próprio processo criativo e da materialidade da obra."

"Michelangelo viveu ao longo da última fase do Renascimento e na transição para o Maneirismo, uma época de intensos conflitos sociais e profundas mudanças na vida cultural. Quando jovem absorveu as lições do primeiro Renascimento, que estabelecera uma série de cânones técnicos e estéticos para a representação artística. Esses cânones haviam sido estabelecidos sobre uma forte tendência de recuperação na arte e na cultura da tradição clássica da Antiguidade, que se desenvolvia desde séculos antes a partir de uma série de descobertas de textos de filósofos e outros escritores antigos, especialmente neoplatônicos helenistas e oradores, poetas, políticos e historiadores romanos, e de peças de arqueologia. Com essa quantidade de novas informações, no século XV se consolidou o que se chamou de Humanismo, uma síntese eclética dessas fontes pagãs com o pensamento cristão, incorporando ainda elementos das tradições árabes, orientais e egípcias, bem como outros oriundos da magia, das tradições religiosas esotéricas, da mitologia clássica e da astrologia. O resultado foi a colocação do ser humano novamente no centro do universo, enfatizando sua nobreza, sua beleza, sua liberdade, os poderes de seu intelecto e sua natureza divina. Na arte foi criado um sistema de proporções ideais para a arquitetura e para a representação do corpo e se cristalizou o sistema da perspectiva para a definição da representação bidimensional. O Renascimento associou ainda o idealismo clássico com um intenso interesse pelo estudo científico do mundo natural, produzindo uma arte que era uma generalização universal mas capaz de se deter no particular para descrever caracteres individuais. Ao mesmo tempo, era uma arte de índole ética, pois se considerava possuir uma função social da qual não podia escapar, e almejava sobretudo a cura das almas e a instrução do público para a condução da vida pelos caminhos da virtude.
Continue lendo: Michelangelo – Wikipédia, a enciclopédia livre



Atualidade

Em Novembro de 2018 foi divulgada a notícia de que uma restauradora italiana descobriu o rosto de Michelangelo, em pintura de Giorgio Vassari. Trata-se da pintura "Cristo encontra Verônica no Caminho ao Calvário", do retábulo de Vassari, que foi recentemente restaurada e se encontra na Basílica de Santa Cruz (Santa Croce) em Florença na Itália.

Ver notícioa: https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura/rosto-de-michelangelo-e-descoberto-em-basilica-de-florenca,c5763655e505746765a03f359d6509799wrn1icg.html



Michelangelo na figura de Nicodemos e Rosso Fiorentino como José de Arimatéia, detalhe da pintura mais abaixo, do retábulo de Vassari






O Retábulo de Vassari 

"O Encontro de Cristo com Verônica no Caminho do Calvário"




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Curiosidade 

Eu visitei a Basílica de Santa Croce em Florença, em Setembro de 2018 e fotografei o quadro acima, enquanto ainda estava sendo feita a restauração (fotografia abaixo).


O trabalho de restauração foi concluído e a pintura foi apresentada ao público em Novembro de 2018.

Conduzida por Maria Castellano, a restauração da pintura, que teve sua parte inferior danificada por uma grande enchente em 1966, foi realizada graças ao projeto de captação de recursos 'Em nome de Michelangelo", projetado pela Opera de Santa Croce desde setembro de 2017. 





Imagem relacionada

Ver notícia: https://guiaflorenca.net/florenca/encontrado-o-rosto-de-michelangelo-na-obra-de-vasari/



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