ARTE BRASILEIRA
PINTURAS E MÚSICAS DE ARTISTAS DO PERÍODO MODERNISTA BRASILEIRO
Parte I
Parte I
VOLPI E VILLA-LOBOS
ALFREDO VOLPI
14 De Abril
Aniversário do artista ítalo-brasileiro Alfredo Volpi
Música: "Estudo N.11" - Heitor Villa-Lobos
Compositor brasileiro (1887-1959)
Heitor Villa-Lobos
"Villa-Lobos destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas."
"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta."
(Heitor Villa-Lobos)
"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta."
(Heitor Villa-Lobos)
Alfredo Volpi
Volpi foi um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo brasileiro. Ele foi um autodidata que estava além das academias e do profissionalismo das artes, passou da pintura acadêmica para a pintura abstrata geométrica e construtiva, que o consagrou...
Volpi Pintou as Paisagens Paulistas
AS PINTURAS DE VOLPI EM PROCESSO DE ABSTRAÇÃO
Volpi Pintou os Casarios
Volpi Pintou as Fachadas
As Fachadas com Bandeirinhas
Música: "Ciclo Brasileiro" - Heitor Villa-Lobos
Compositor brasileiro (1887-1959)
(Plantio do Caboclo e Festa no Sertão)
(Plantio do Caboclo e Festa no Sertão)
Alfredo Volpi - Vida e Carreira
De origem modesta, o artista não teve uma educação formal de arte.
Aos 48 anos realizou a sua primeira mostra individual e vendeu todas as telas,
sendo uma para o escritor Mário de Andrade.
"Alfredo Volpi (1896-1990) era de uma simplicidade quase franciscana: usava trajes modestos, sandálias, fez do cigarro de palha seu companheiro mais fiel. Produzia manualmente suas tintas, mantinha sua casinha e ateliê no Cambuci e adotou inúmeros filhos (estudiosos de sua obra chegam a contar dezenove).
Mas o seu legado sempre foi tido como um dos mais complexos por diversos especialistas, que fazem questão de afirmar que as obras de Volpi nada têm de "intuitivas", mas de muita observação e genialidade.
É isso o que o engenheiro Marco Antonio Mastrobuono, também presidente do Instituto Alfredo Volpi de Arte Moderna (Iavam), conta em seu novo livro Alfredo — Pinturas e Bordados (Iavam) e Alfredo Volpi muito além das bandeirinhas
Algumas curiosidades sobre o artista nascido na Itália e criado no Brasil, que tomou um rumo diferente dos modernistas da Semana de 22:
Em 1898, Alfredo Volpi chegou em São Paulo, vindo de Lucca, na Itália. Tinha apenas um ano e meio de idade. Nunca se naturalizou, jamais procurou mestres ou instituições de ensino e até o fim da vida não conseguiu dominar o português, falando com bastante sotaque e trocando palavras da língua portuguesa pela italiana.
De família simples, era o terceiro de cinco filhos de Giusepina e Ludovico, que montaram um pequeno empório de queijos e vinhos perto de onde moravam, no bairro do Cambuci, Zona Sul de São Paulo. Começou a trabalhar cedo, aos 12 anos, numa gráfica. Com o primeiro salário, comprou uma caixa de aquarelas.
Antes de se tornar artista, exerceu as mais vários ofícios para se manter: foi marceneiro, encadernador, tipógrafo e decorador de fachadas.
Na década de 30, Volpi integrou o círculo de artistas do Grupo Santa Helena, que reunia artistas descendentes de italianos, como Mario Zanini, Bonadei e Humberto Rosa. Todos eram de origem social modesta e tratavam a arte quase como hobby, além de apresentar uma perspectiva diferente para os rumos da pintura pós-Semana de 22. Os encontros aconteciam no Palacete Santa Helena, antigo edifício localizado na Praça da Sé, onde invariavelmente pintavam modelos vivos.
As referências da arte moderna de Volpi vieram através de exposições de artistas italianos entre os anos 1940 e 1950 e, a partir de 1951, as Bienais de São Paulo. É possível notar no conjunto de obras de Volpi influências desde Matisse até Mondrian. Disse ele ao crítico, ensaísta e curador Olívio Tavares de Araújo: "Mondrian não é muito pintor, Max Bill não é pintor, Picasso é mais desenho, já Albers é pintor. E Matisse, o mais pintor de todos."
No início da década de 40, viajou com frequência para Itanhaém, litoral sul de São Paulo, para realizar uma série de pinturas de paisagens marinhas.
Sua primeira exposição individual foi acontecer somente em 1944, quando tinha 48 anos. A galeria que a abrigou foi a extinta Itá, que se localizava na então glamurosa Rua Barão de Itapetininga, no Centro de São Paulo. Todas as suas obras foram vendidas - uma delas, de tema marítimo, foi comprada por outro ilustre, o escritor e historiador Mário de Andrade.
Em 1950, Alfredo Volpi foi convidado a participar da 25ª Bienal de Veneza. Era a primeira e única vez que voltava ao país natal, a Itália. Encantou-se com os afrescos em têmpera de Giotto, realizados em 1305 na capela de Scrovegni, em Pádua. Voltou cerca de dezesseis vezes para apreciar as obras de arte de seu conterrâneo, morto no século XIV.
Morou com os pais até se casar em 1942 com Benedita da Conceição, uma garçonete cujo apelido era Judite, seu amor da vida inteira. Foi ela a inspiração da tela Mulata, de 1927. Viveram juntos até a morte dela, em 1972, e tiveram uma filha, Eugênia Maria — e adotaram outros dezenove.
Em 1988, dois anos antes de morrer aos 92 anos, Volpi ganhou uma retrospectiva de sua obra (contabilizada em cerca de 3 000 telas) no MAM, em São Paulo.
O Abstrato Geométrico
No Abstracionismo Geométrico as formas e as cores são organizadas de uma forma,
que o resultado da composição é apenas a expressão de uma concepção geométrica.
"As pesquisas geométricas, associadas ao rigor matemático e à simplificação da forma, orientam parte significativa da arte abstrata do século XX. As primeiras realizações dessa vertente do abstracionismo remontam às vanguardas europeias das décadas de 1910 e 1920: o construtivismo russo, a experiência da Bauhaus, o suprematismo de Kazimir Malevich e o neoplasticismo de Piet Mondrian e Theo van Doesburg."
Volpi Pintou as Bandeirinhas
As Bandeirinhas das Festas Populares Brasileiras
foram Eternizadas nas Telas de Volpi
"Ogivas" |
Volpi Explicando suas Pinturas de Bandeirinhas:
“A gente se desliga e então só passa a
existir o problema da linha, forma e cor [...].
Minhas bandeirinhas não são bandeirinhas;
são só o problema das bandeirinhas”.
Frases de Volpi...
"Eu não falo, eu pinto"
muito bom parabéns
ResponderExcluirMuito obrigada! Pela visita e comentário.
ExcluirQue bom! Um artigo muito bem feito...vou usar com os alunos!
ResponderExcluirMuito obrigada Lisa Rosa. É muito gratificante saber que meus posts são utilizados com alunos. A arte Brasileira precisa ser mais divulgada. Bons trabalhos para todos em sua escola.
ExcluirAbraços.
OLÁ!aCHEI MAGNÍFICO ESTAS OBRA E QUERO TRABALHAR COM O PRÉ II,ALGUEM ME DE UMA DICA.WHATS 66)9 9977-8658.GRATA.
ResponderExcluirOlá Sílvia. Muito bom apresentar aos seus alunos um artista brasileiro para também fazerem trabalhos baseados em suas obras. Incentive seus alunos à observação de objetos simples, como por exemplo, caixas de embalagens de produtos e façam desenhos. Estes tem que ser livres, sem regras, já que são crianças novas. E faça a relação com os trabalhos geométrico do Volpi. Boas atividades!! Um abraço.
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