Translate

Mostrando postagens com marcador Pinturas Renascentistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pinturas Renascentistas. Mostrar todas as postagens

7 de outubro de 2018

ARTE RENASCENTISTA - BOTTICELLI - A PRIMAVERA - O NASCIMENTO DE VÊNUS



ARTE RENASCENTISTA

PINTURA DO ARTISTA FLORENTINO BOTTICELLI

A Primavera e o Nascimento de Vênus

Duas pinturas de Botticelli 
referenciando a mitologia greco-romana



A PRIMAVERA DE BOTTICELLI
Pintura também conhecida como 
"Alegoria da Primavera"

"A Primavera" (c. 1482) Têmpera sobre madeira (203 x 314 cm)
(Galleria degli Uffizi de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor florentino renascentista (1445-1510)

"Na pintura Primavera, Botticelli demonstra já sua maturidade artística.
O quadro representa os jardins primaveris da deusa Vênus, que aparece no centro com um gesto convidativo. Esta enigmática cena pode constituir uma alegoria da chegada da primavera, como descrita por Poliziano e Ovídio."


fonte: https://deanimaverbum.weebly.com/de-anima-verbum/a-elegancia-a-melancolia-e-a-forca-expressiva-de-botticelli



Música: "Primavera" - "As Quatro Estações" - Vivaldi
Antonio Vivaldi - Compositor barroco italiano (1678-1741)
Da "Le quattro stagioni" op. 8
Concerto n. 1 in Mi maggiore RV 269 - "La Primavera" - Allegro






Pintura Explicada:

"Por cima dela, seu filho, o cupido (Eros, para os gregos), atira suas flechas de amor, com os olhos vendados. É tido que qualquer ser atingido por suas flechas, se apaixonará perdidamente pela primeira figura que ver, não importando o que ou quem seja, já que o amor é cego (olhos vendados). A chama de suas flechas é um símbolo da paixão que vive no sentimento que ela provocará.
Soberana no bosque, Vênus está um pouco atrás das demais figuras, como se deixasse passar seu séquito. Por cima dela, as laranjeiras se fecham em semicírculo como uma auréola que circunda a deusa, principal personagem do quadro.

Cupido ou Eros na mitologia



As Três Graças 




Detalhe Colar de uma das Três Graças




Mercúrio
Mensageiro dos deuses




Flora que se transforma na Primavera




Zéfiro (em Azul) - Deus do Vento Oeste, a ninfa Clóris e a deusa Flora 

A estranha figura masculina azul que surge alada num dos cantos da composição é Zéfiro, deus dos ventos. Ele penetra violentamente nos jardim, a ponto de curvar as árvores. Toda sua força é usada para perseguir a bela ninfa Clóris, que quase cai sobre a deusa Flora, um pouco à sua frente.
As ninfas em geral eram filhas de pai ou mãe divinos. Retratadas como belas mulheres, estavam associadas ao campo, ou à outras forças da natureza. Freqüentemente acompanhavam os séquitos dos deuses.
Essa cena misteriosa é proveniente de um texto da antiguidade, provavelmente o dos “fastos”, que se encontra no calendário romano dos festivais, o qual devemos a Ovídeo. O poeta descreve neste texto o principio da primavera como o momento em que a ninfa Clóris se transforma em Flora, a deusa das flores: “Eu era Clóris, a quem chamam Flora” – é assim que a ninfa começa sua narrativa, enquanto algumas flores escapam de sua boca. Zéfiro, lamenta-se ela, foi arrebatado por uma paixão selvagem ao vê-la. Assim, perseguiu-a e tomou-a à força  para sua mulher. Porém, se dando conta de seus atos brutais, arrependeu-se, e para recompensá-la transforma-a na deusa das flores, rainha da primavera.
O tema expresso por esses três personagens, então, simboliza a chegada da primavera, tal como descrito por Ovídeo em seu calendário. Isso explica também o porquê das roupas das duas mulheres tomarem direções diferentes; pois elas pertencem a dois momentos completamente distintos na narrativa de Ovídeo.
As três dançarinas do outro lado da composição são na verdade as Três Graças, companheiras de Vênus. Ao lado destas, está Mercúrio, mensageiro dos deuses. Reconhecemo-lo pelas suas sandálias aladas, assim como pelo caduceu que tem na mão elevada, o bastão rodeado por duas serpentes, que é sua principal insígnia.  Ele segura o caduceu ao alto, como se quisesse dissipar algumas nuvens negras que avançam em direção à Vênus.
A mitologia antiga conta que Mercúrio separou com uma vara duas serpentes que lutavam, fazendo do caduceu o símbolo da paz. Afastando as nuvens de Vênus, ele se torna o protetor do jardim, onde não deve existir nenhuma nuvem ou perturbação, onde reinará a paz eterna.
A coragem de Mercúrio como protetor do jardim está ilustrada pela presença acentuada do sabre, mostrando que ele seria capaz de repelir os inimigos em qualquer circunstância."
fonte: https://www.klepsidra.net/klepsidra18/renascimento.htm


"Zephyrus – o jovem azul – persegue flora e fecunda-a com um suspiro. Flora transforma-se na Primavera, que é a personificação dessa estação do ano. A Primavera, enquanto estação do ano é a que traz a renovação, a fecundidade e o reflorescimento.
No grupo da Primavera, o grupo da direita, se vê a fecundidade da flora, causada pelo vento que faz com que as flores se fecundem na Primavera. Desse modo, se vê a transformação ocorrida, assim como a transformação ocorrida neste período da história da humanidade. Este jogo de transformação, de passado e de futuro, a Primavera, que se situa entre o Inverno e o Verão não olha para trás. Nesta alegoria, o Inverno representa o período anterior, a Idade Média, que de acordo com Byington, era repudiado pelos homens que viviam eufóricos com o novo momento e entusiasmados em direção às novas formas, pelo que estava por vir. Foi um período, portanto, cheio de flores e frutos, em que se respiravam novos ares, como os sugeridos pelos pulmões com seus alvéolos no fundo da obra. A obra sintetiza os ideais do Renascimento, e demonstra esse momento do equinócio, ou seja, do equilíbrio que os homens deste período buscavam."
fonte: http://astro.ufes.br/aprimavera-botticelli



"A Primavera, também conhecida como Alegoria da Primavera.
A pintura utiliza a técnica de têmpera sobre madeira. Pintado no ano 1482, o quadro é descrito na revista "Cultura e Valores" (2009) como "um dos quadros mais populares na arte ocidental". É também, segundo a publicação "Botticelli, Primavera" (1998), uma das pinturas mais faladas, e mais controversas do mundo". Enquanto a maioria dos críticos concordam que a pintura, retrata um grupo de figuras mitológicas num jardim (alegoria para o crescimento exuberante da Primavera), outros dão sentidos diferente à obra, sendo, por vezes, citado para ilustrar o ideal de amor neoplatónico.
A história da pintura não é muito conhecida, porém, parece ter sido encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici. É provável que Botticelli se tenha inspirado nas odes de Poliziano para realizar esta obra. As outras fontes são da Antiguidade: os Faustos de Ovídio e De rerum natura de Lucrécio. Desde 1919 que a pintura faz parte da colecção da Galeria Uffizi em Florença, Itália."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Primavera_(Botticelli)




O Nascimento de Vênus

Vênus a deusa do amor e da beleza

A lenda de Vênus nos conta que essa bela deusa nasceu da espuma do mar


"O nascimento de Vênus" (c. 1485)
Têmpera sobre tela (172,5 x 278,5 cm)
(Galleria degli Uffizi de Florença) - Sandro Botticelli
Pintor florentino renascentista (1445-1510)

"Botticelli pintou O Nascimento da Vênus por encargo de Piero Francesco de Medici.
A obra não recria o nascimento de Vênus, mas sim a chegada da deusa às costas da ilha de Citera, tal e qual a descreveu o poeta Angelo Poliziano.

Vênus, nascida da espuma do mar, emerge dentre as ondas sobre uma concha, como encarnação da beleza perfeita. As divindades do vento, Zéfiro e Aura, a levam à terra firme, onde uma Hora da primavera a espera, para cobri-la com um manto florido."
fonte: https://deanimaverbum.weebly.com/de-anima-verbum/a-elegancia-a-melancolia-e-a-forca-expressiva-de-botticelli



Vênus











Hora - Deusa das Estações
Segurando o manto bordado de flores





Zéfiro - O Deus do Vento Oeste





Origem da pintura O Nascimento de Vênus

"O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Piero Francesco de Médici para a Villa Medicea di Castello.

A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.

A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar, já mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.

Qualquer que tenha sido a inspiração do artista, parecem haver influências de obras como "Metamorfoses" e "Fasti", ambas de Ovídio, e "Versos", de Poliziano."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_de_V%C3%AAnus


"No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem por Zéfiro, o Vento Oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores.

Alguns especialistas argumentam que a deusa nua não representaria a paixão terrena, carnal, e sim a paixão espiritual.

Vênus apresenta-se de forma similar a antigas estátuas de mármore (cujo candor teria inspirado o escultor do século XVIII Antonio Canova), esguia e com longos membros e traços harmoniosos.

O efeito causado pelo quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que foi pintado em época em que a maioria da produção artística se atinha a temas católicos. Por isso, chega a ser surpreendente que o quadro tenha escapado das fogueiras de Savonarola, que consumiram outras tantas obras de Botticelli que teriam "influências pagãs".
A anatomia da Vênus, assim como vários outros detalhes menores, não revela o estrito realismo clássico de Leonardo da Vinci ou Rafael. O pescoço é irrealisticamente longo e o ombro esquerdo posiciona-se em ângulo anatomicamente improvável. Não se sabe se tais detalhes constituiram erros artísticos ou licença artística, mas não chegam a atrapalhar a beleza da obra, e alguns chegam a sugerir que seriam presságios do vindouro Maneirismo."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_de_V%C3%AAnus

Vídeo-Música - BOTTICELLI
Coleção de 139 pinturas



5 de outubro de 2018

ARTE RENASCENTISTA - ARTE E RELIGIÃO - AS SETE VIRTUDES EM PINTURAS - BOTTICELLI - PIERO DEL POLLAIOLO - GIOTTO



ARTE RENASCENTISTA

ARTE E RELIGIÃO


As Sete Virtudes em Pinturas


O pintor italiano Botticelli pintou apenas uma das sete virtudes, A Fortaleza.

O italiano Piero del Pollaiolo pintou seis das sete virtudes.


As pinturas das Sete Virtudes estão juntas no museu Uffizi em Florença



Sete Virtudes - Galleria degli Uffizi
Botticelli + Piero del Pollaiolo 


Sandro Botticelli foi um pintor italiano do Renascimento. Nasceu e faleceu em Florença 1445 - 1510.
Piero del Pollaiolo foi um pintor italiano  do Renascimento. Nasceu em Florença em 1443 e faleceu em Roma em 1496.





As sete virtudes capitais se contrapõe a:
  • Humildade – Orgulho/vaidade/soberba.
  • Generosidade – avareza.
  • Castidade – luxúria.
  • Paciência – ira.
  • Temperança – gula.
  • Caridade – Inveja.
  • Diligência – Preguiça.




Músicas Renascentistas Italianas



Ordenadas em ordem crescente de santidade, as sete virtudes sagradas são:

1- Castidade (latim: Castitas) — opõe luxúria.
Pureza, simplicidade, sabedoria. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
2- Caridade (latim: Caritas) — opõe avareza.
Generosidade, auto-sacrifício. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos.
3- Temperança (latim: Temperantia) — opõe gula.
Autocontrole, moderação, justiça. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
4- Diligência (latim: Industria) — opõe preguiça.
Persistência, ética, decisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com força, disciplina e motivação.
5- Paciência (latim: patientia) — opõe ira.
Serenidade, calma, paz. Resistir o que é quase insuportável com paciência e dignidade. Resolver pacificamente os conflitos e as injustiças, ao contrário de utilizar a violência.
6- Bondade (latim: Benevolentia) — opõe inveja.
Autossatisfação, compaixão, amizade. Empatia e confiança sem preconceito ou ressentimento. Amar sem egoísmo e ser voluntariamente bom sem rancor. 
7- Humildade (latim: Humilitas) — opõe orgulho.
Modéstia, respeito. Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar de si mesmo menos. É um espírito de auto-examinação. A coragem do coração necessária para se subjugar em tarefas que são difíceis, tediosas ou humilhantes, e graciosamente aceitar os sacrifícios envolvidos.
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_virtudes






Esperança



Caridade



Prudência


Justiça


Temperança




Fortaleza



Outros artistas que retrataram as Sete Virtudes


"As Sete Virtudes" (Museu Nacional d' Art de Catalunia - Anton Francesco dello Scheggia
Pintor espanhol (1441-1476)

"As Sete Virtudes" - Francesco Pesellino
Pintor italiano (1422-1457)
"As Sete Virtudes" - Giovanni dal Ponte
Pintor italiano (1385-1437)
"As Sete Virtudes" - Giotto
Pintor italiano pré-renascentista (1266-1337)
"As Sete Virtudes e os Sete Pecados" - Giotto
Pintor italiano pré-renascentista (1266-1337)


As Sete Virtudes - Giotto
(Igreja de Pádua na Itália - Capelle degli Scrovegni)








As principais virtudes são sete:
três delas teologais (referentes à relação do homem com Deus)
e quatro cardeais (que norteiam a conduta na vida).
As virtudes teologais são a Fé, a Esperança e a Caridade.
As cardeais são: Prudência, Justiça, Temperança e Fortaleza.


As Virtudes Teologais

A virtude, em geral, é uma disposição habitual e firme a fazer o bem
As virtudes teologais referem-se diretamente a Deus.
Dispõem aos cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade.
São infundidas por Deus na alma dos fiéis para fazê-los capazes de agir como filhos de Deus.

As virtudes teologais são três: fé, esperança e caridade (1 Co 13, 13).

A fé é a virtude teologal pela que cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe. Pela fé o homem entrega-se inteira e livremente a Deus, e se esforça por conhecer e fazer a vontade de Deus: O justo vive da fé. (Rm 1,17).

O discípulo de Cristo não deve só guardar a fé e viver dela, senão também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la. (Mt 10,32-33).

A esperança é a virtude teologal pela que aspiramos ao Reino dos céus e à vida eterna como felicidade nossa, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas nos auxílios da graça do Espírito Santo.

A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo e a nosso próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Este é o mandamento novo de Jesus Cristo: que vos ameis uns a outros como eu vos amei. (Jo 15,12)



 As virtudes humanas

As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais do entendimento e da vontade que regulam nossos atos, ordenam nossas paixões e guiam nossa conduta segundo a razão e a fé. Proporcionam facilidade, domínio e satisfação para levar uma vida moralmente boa. Estas se adquirem mediante as forças humanas; são os frutos e os gérmenes dos atos moralmente bons.

Entre as virtudes humanas há quatro chamadas cardeais porque todas as demais se agrupam em torno delas. São a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.

A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir em toda circunstância nosso verdadeiro bem e a eleger os meios retos para o realizar. É a regra reta da ação.

A justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

A fortaleza é a virtude moral que assegura nas dificuldades a firmeza e a constância na busca do bem. Reafirma a resolução de resistir às tentações e de superar os obstáculos na vida moral. A virtude da fortaleza faz capaz de vencer o temor, inclusive à morte, e de fazer frente às provas e às perseguições. Capacita para ir até a renúncia e o sacrifício da própria vida por defender uma causa justa.
A temperança é a virtude moral que modera a atração dos prazeres e busca o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos. A pessoa temperada orienta para o bem seus apetites sensíveis, e não se deixa arrastar pelas paixões. No Novo Testamento é chamada "moderação" ou "sobriedade". Com respeito às virtudes morais, afirma-se que in medio virtus. Isto significa que a virtude moral consiste em um meio entre um defeito e um excesso. In medio virtus não é uma chamada à mediocridade.
A virtude não é o meio-termo entre dois ou mais vícios, mas a retidão da vontade que —como um cume— se opõe a todos os abismos que são os vícios.
fonte: https://opusdei.org/pt-br/article/tema-28-a-graca-e-as-virtudes/


O que é Virtude?

"Virtude é uma qualidade moral, um atributo positivo de um indivíduo.
Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem.
Há diferentes usos do termo, e existem vários exemplos de virtude, que estão relacionados com a força, paciência, coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente.
Virtude é um conceito que remete para a conduta do ser humano, quando existe uma adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana.
Há virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem. A virtude intelectual consiste na capacidade de aprender com o diálogo e a reflexão em busca do verdadeiro conhecimento.
A virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética.
Saiba mais sobre o conceito de ética.
Em geral, na linguagem cotidiana, a palavra virtude é usada para nomear as qualidades gerais de uma pessoa."


"Agora, portanto, permanecem fé, esperança , caridade, estas três coisas. A maior delas porém, é a caridade."(1 Coríntios 13,13) 

"É que recordamos sem cessar, aos olhos de Deus, nosso Pai, a atividade de vossa fé, o esforço da vossa caridade e a perseverança da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo."(Tessalonicenses 1,3) 

"Quanto à virtude, não basta conhecê-la, devemos tentar também possuí-la e colocá-la em prática."
(Aristóteles)

3 de outubro de 2018

ARTE RENASCENTISTA AS MADONAS DE BOTTICELLI



ARTE RENASCENTISTA

PINTURAS DO ARTISTA FLORENTINO BOTTICELLI


As Madonnas de Botticelli



A Virgem com o Menino e o Anjo

Mais uma das muitas madonas da juventude de Botticelli,
concebida sob forte influência de Fra Filippo Lippi.

"A Virgem e o Menino com um Anjo" (c. 1465-1467)
Têmpera sobre madeira (115,2 x 70 cm)


As Pinturas de Botticelli

O prolífico artista do "Quattrocento" 

"As primeiras obras de Sandro Botticelli, célebre mestre da escola florentina do Quattrocento, datam do início da década de 1460, quando o pintor tinha por volta de 18 anos. Em comparação a seus contemporâneos, que iniciavam a formação artística ainda na pré-adolescência, a aprendizagem de Botticelli foi, portanto, bastante tardia. Não obstante, o pintor rapidamente estabeleceu uma reputação prestigiosa, tornando-se um dos profissionais mais requisitados em seu tempo, protegido de poderosas famílias florentinas, nomeadamente dos Médici, para os quais executou um grande número de trabalhos, incluindo muitas obras-primas da pintura mitológica. Também destacou-se como desenhista de grande talento, disputado retratista e pintor do Vaticano.
A fama póstuma de Botticelli, entretanto, tardou em refletir o prestígio ganho em vida, e somente após uma renovação do interesse pela arte do Renascimento registrada no século XIX é que o artista foi elevado à condição de um dos grandes ícones da arte ocidental, despertando a atenção de historiadores, colecionadores e museus de arte. Botticelli foi um artista muito prolífico, produzindo um grande número de obras até a maturidade. De suas mãos ou de seu círculo imediato (assistentes de ateliê, discípulos e seguidores) saíram centenas de obras, dispersas hoje pelos mais importantes museus do mundo." fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pinturas_de_Sandro_Botticelli



Músicas Renascentistas Italianas




Madonna

É possível que Botticelli tenha produzido essa madona enquanto ainda trabalhava no ateliê de seu mestre, Fra Filippo Lippi.
A obra parece derivar de um protótipo de Lippi conservado na Galleria degli Uffizi em Florença.

"Madona com Menino e um Anjo" (c. 1465-1467)
Têmpera sobre madeira (87 x 60 cm)


"Madona com Menino e Dois Anjos" (c. 1465-1470)
Óleo e têmpera sobre madeira (89,2 x 60 cm)


"Madona com Menino e Dois Anjos"
(sem data (terceiro quartel do século XV))
Têmpera sobre madeira (99,7 x 71,1 cm)


"A Virgem e o Menino com Dois Anjos e o Pequeno São João Batista" (c. 1465-1470)
Têmpera sobre madeira (85 x 62 cm)


"Virgem com o Menino" (Madona dos Guidi de Faenza) (c. 1465-1470)
Têmpera sobre madeira (73 x 49 cm)



"Virgem com o Menino" (Madonna della Loggia) (c. 1467)
Têmpera sobre madeira (72 x 50 cm)



"A Virgem em Glória com Serafins" (c. 1469-1470)
Têmpera sobre madeira (120 x 65 cm)

Botticelli executou diversas madonas no início de sua carreira artística. 
A Galleria degli Uffizi, em Florença, conserva dois exemplares que se destacam pela composição monumental, com os personagens representados em figuras inteiras:
A Virgem em Glória com Serafins (acima) e A Virgem do Roseiral (abaixo).

"Virgem com o Menino" (A Virgem do Roseiral) (c. 1469-1470)
Têmpera sobre madeira (124 x 65 cm)

"A Virgem e o Menino com Dois Anjos" (c. 1470)
Têmpera sobre madeira (100 x 71 cm)


"Virgem com o Menino e Cinco Anjos" (c. 1470)
Têmpera sobre madeira (58 x 40 cm)

"Virgem com o Menino" (c. 1470)
Têmpera sobre madeira (74,5 x 54,5 cm)

"Virgem com o Menino e São João Batista Criança" (c. 1470-1475)
Têmpera sobre madeira (90 x 67 cm)

"Madona com Menino e São João Batista"
(sem data (terceiro quartel do século XV))
Óleo sobre madeira (96 x 60 cm)

"Virgem com o Menino" (Madona do Mar) (c. 1475-1480)
Têmpera sobre madeira (40 x 28 cm)


Retábulo de Santo Ambrogio

"Esta obra é provavelmente o primeiro retábulo pintado por Botticelli. Trata-se de uma sacra conversazione, representando, em primeiro plano, ajoelhados, os santos dedicados à medicina, Cosme e Damião. À direita de Maria, está São João Batista, padroeiro de Florença, e Maria Madalena. À sua esquerda, Santa Catarina de Alexandria e São Francisco de Assis.[15] Especula-se que os santos Cosme e Damião foram retratados com os atributos físicos dos irmãos Lourenço e Juliano."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pinturas_de_Sandro_Botticelli

"A Virgem e o Menino com Seis Santos" (Retábulo de Sant'Ambrogio) (c. 1470)
Têmpera sobre madeira (170 x 194 cm)




A Madona do Magnificat

"A Madona do Magnificat é o mais precioso de todos os tondi executados por Botticelli. Em nenhuma outra obra o artista utilizou tanto ouro. Tal abundância reflete, certamente, o desejo absoluto do comitente, pois o ouro era a cor mais cara à época e a quantidade de metal utilizado dependia do consentimento do patrono. Na obra, Maria é representada no ato de escrever as últimas linhas de um livro que dois anjos lhe estendem (o Magnificat, canto de glória da Virgem). Na página da esquerda, entretanto, é possível observar alguns versos da canção de São Zacarias, composta por ocasião do nascimento de seu filho, João Batista, padroeiro principal de Florença."
"A Virgem e o Menino com Cinco Anjos" (Madona do Magnificat)
(c. 1480-1481)
Têmpera sobre madeira (diâmetro: 118 cm)
"A Virgem e o Menino Entronados, com Santos (Pala del Trebbio) (c. 1480-1481)
Têmpera sobre madeira (transferido para tela) (177 x 205 cm)
"Virgem com o Menino" (Madona do Livro) (c. 1480-1481)
Têmpera sobre madeira (58 x 39,5 cm)

"A Virgem Adorando o Menino Jesus"(c. 1480-1490)
Têmpera sobre madeira (diâmetro: 58,9 cm)

"A Virgem e o Menino com o Infante São João Batista e Seis Anjos" (c. 1485)
Têmpera de ovo sobre madeira (diâmetro: 170 cm)

"A Virgem e o Menino com Seis Anjos" (Madona da Romã) (c. 1485-1487)
Têmpera sobre madeira (diâmetro: 143,5 cm)



Virgem com o Menino e São João Batista Criança
"Este tondo se integra a um conjunto de ao menos dez pinturas, todas da última década do século XV, com composições muito parecidas, executadas por Botticelli e assistentes de ateliê. A obra do MASP é autógrafa de Botticelli em suas partes principais, mas a paisagem ao fundo e a figura de São João Batista foram executadas por outra mão, talvez Bartolomeo di Giovanni ou Raffaellino de Carli."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sandro_Botticelli


"Virgem com o Menino e São João Batista Criança" (1490–1500)
Têmpera sobre madeira (diâmetro: 74 cm)

"A Virgem e o Menino Jesus com Três Anjos"(A Virgem do dossel) (c. 1493)
Têmpera sobre madeira (diâmetro: 65 cm)



Sandro Botticelli

"Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi ou Sandro Botticelli (Florença, 1º de março de 1445 – 17 de maio de 1510), foi um pintor italiano. Assim como um de seus irmãos, havia sido apelidado de "botticelli", que significa em italiano "pequeno tonel", o epíteto substitui o "es panucam" sobrenome de família, passando a identificar o futuro pintor.[1] Aprendiz no ateliê de Filippo Lippi[1], estudou na Escola Florentina do Renascimento e igualmente receptivo às aquisições introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola. Sandro Botticelli usava todas as cores, em especial cores frias.

Foi ainda destacado retratista e seu talento excepcional de transpor para a linguagem formal as concepções de seus clientes tornou-o um dos pintores mais disputados de seu tempo. Sua reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registrada no século XIX, e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que sua arte volta a adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.
Nasceu no dia 1 de Março de 1445 e faleceu no dia 17 de Maio de 1510. Filho de um curtidor de peles. Na adolescência trabalhou na casa de um ourives, possivelmente, na oficina de Filippo Lippi, a quem teria ajudado nas decorações da Catedral de Prata.
Protegido dos Médici, para os quais executou preciosos registros da pintura de cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando também para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina.
Botticelli foi sepultado na Igreja de Todos-os-Santos, para a qual pintara, trinta anos antes, a Êxtase de Santo Agostinho.