O pintor inglês William Turner e suas paisagens marinhas com tempestades e naufrágios:
"Pier em Calais" - William Turner
William Turner
"Tempestade-Naufrágio" William Turner
Jan van Goyen Pintor barroco holandês (1596-1656)
Abaixo algumas pinturas do artista russo Ivan Aivazovsky, famoso por suas inúmeras paisagens marinhas. Ele pintou magnificamente a transparência das águas e o movimento das ondas, virando as embarcações nos mares revoltos da costa asiática.
Ivan Aivazovsky
Pintor russo (1817-1900)
Ivan Aivazovsky
Ivan Aivazovsky
Ivan Aivazovsky
Ivan Aivazovsky
ARTE NA NATUREZA PINTURAS E FOTOGRAFIAS COM RELÂMPAGOS
"Relâmpago em Kansas" - Gary Mcmichael Pintor norte-americano contemporâneo
Mila Jones Pintora americana contemporânea
A música abaixo, conhecida como "Tempestade", pertence ao última parte de um dos movimentos
da peça do "Verão", do concerto "As Quatro Estações" (Le Quattro Stagione),
do compositor Vivaldi.
Vídeo: Imagens de Relâmpagos
Música: "Tempestade" - Antonio Vivaldi (1678-1741)
Isaac Newton, físico e matemático inglês, descreveu que a luz do sol podia ser decomposta em várias cores fazendo-a passar por um prisma de três faces.
Isto produzia um espectro que ia do vermelho, passando pelo laranja, o amarelo, o verde e o azul até ao violeta. É o próprio arco-íris. Abaixo duas pinturas com círculos de cores, do artista checo Franz Kupka, em referência ao físico Isaac Newton
"Disco de Newton" - Franstisek ou Franz Kupka Pintor e artista gráfico checo (1871-1957)
"Disco de Newton" - Franstisek ou Franz Kupka Pintor e artista gráfico checo (1871-1957
Música: "Quarteto para Piano em Sol Menor" - MOZART
(Chromadeptd 3D)
(As cores da pontuação gráfica de barras mostram quais instrumentos estão tocando)
TEORIA DAS CORES DE ISAAC NEWTON
O físico e matemático inglês Isaac Newton (1642-1727) acreditava na teoria corpuscular da luz,
tendo grandes desavenças com Huygens (1629-1695), também físico e matemático, que acreditava na teoria ondulatória de luz.
Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu grande reconhecimento pelo estudo do descobrimento da gravitação.
Newton contribuiu de todo modo para a teoria das cores, deixando importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas, a qual acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.
Newton, em 1666, comprou um prisma de vidro (vidro triangular – um peso de papel) e observou em seu quarto, como um raio de sol da janela se decompunha ao atravessar o prisma. Sua atenção foi atraída pelas cores do espectro, onde um papel no caminho da luz que emergia do prisma aparecia às sete cores do espectro, em raios sucessivos: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e o violeta. Desta maneira ele produziu seu pequeno arco-íris artificial. Rocha (2002, p. 219), relembra que Newton em seu livro Philosophical Transactions (1672), por meio de uma carta ao Editor de Cambridge para ser comunicada à R. Society, concluiu sua teoria comunicando:
"Para cumprir minha promessa anterior, devo sem mais cerimônias adicionais informar-lhe que no começo do ano de 1666 (época que me dedicava a polir vidros óptico de formas diferente da esférica), obtive um prisma de vidro retangular para tentar observar com ele o célebre fenômeno das cores. Para este fim, tendo escurecido meu quarto e feito um pequeno buraco na minha janela para deixar passar uma quantidade conveniente de luz do Sol, coloquei o meu prisma em uma entrada para que ela pudesse ser assim refratada para a parede oposta. Isso era inicialmente um divertimento muito prazeroso: ver todas as cores vívidas e intensamente produzidas, mas depois de um tempo dedicando-me a considerá-las mais seriamente, fiquei surpreso por vê-las..."
Sir Isaac Newton em sua experiência
Em seguida, Newton repetiu a experiência com todas as raias correspondentes às sete cores, mas elas permaneciam simples. Desta forma ele concluiu que a luz branca é composta por todas as cores do espectro e provou isso reunindo as raias coloridas mediante a uma lente, obtendo, em seu foco, a luz branca. E mais adiante Rocha (2002, p. 220) destaca em seu livro que Newton afirmou:
"Cores não são qualificações da luz derivadas de refração ou reflexões dos corpos naturais (como é geralmente acreditado), mas propriedades originais e inatas que são diferentes nos diversos raios. Alguns raios são dispositivos a exibir uma cor vermelha e nenhuma outra; alguns uma amarela e nenhuma outra, alguns uma verde e assim por diante. Nem há apenas raios próprios e particulares para as cores mais importantes, mas mesmo para todas as cores intermediárias."
Rocha (2002, p. 221) diz que o espectro não mostra cores nitidamente limitadas. Newton também teve a ideia de estabelecer relações entre elas e os sons da escala musical, dividindo as infinitas cores do espectro, com todos os graus, em sete grupos de cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul anil e violeta.
Como não temos um critério preciso para definir determinada cor, é desnecessária a preocupação com o número e a denominação das cores do arco-íris. Através de um dispositivo dividindo em sete cores, cada uma das quais pintadas com uma das cores do espectro, que ao girar rapidamente, as cores se superpõem sobre a retina do olho do observador, dando a sensação do branco. Este é o dispositivo conhecido como o "Disco de Newton". No mesmo artigo Newton escreve:
"...a observação experimental do fenômeno é inverso ao da dispersão das cores do espectro pelo prisma: Mas a composição surpreendente e maravilhosa foi aquela da brancura. Não há nenhum tipo de raio que sozinho possa exibi-la. Ela é sempre composta e frequentemente tenho observado que fazendo convergir todas as cores do prisma, sendo desse modo novamente misturadas como estavam na luz, esta é inteira e perfeitamente branca..."
DISCO DE NEWTON
Notamos que a luz se propaga em forma de variações transversais e atravessam com menor ou maior facilidade, todas as substancias chamadas transparentes. Para Neto (1980), luz é a designação que recebe a radiação eletromagnética que ao penetrar no olho humano, acarreta uma sensação de claridade sendo ela responsável pelo transporte de todas as informações visuais que recebemos. Explica Rocha (2002, p. 221) que para Newton a luz é composta por corpos luminosos, que chega até aos olhos do observador e produz a sensação de luminosidade, como a emissão, por parte de pequenas partículas e diz:
"Depois disto, portanto, vem a brancura que é a cor usual da luz, pois esta resulta no confuso conjunto de raios dotados de todos os tipos de cores, como elas são promiscuamente lançadas dos corpos luminosos."
Com essa teoria chamada "Teoria corpuscular da escuridão", ele não inventou o telescópio refletor – que causa aberrações cromáticas, emprega um espelho côncavo, que reflete a luz. Certamente já vimos isso acontecer: por um pedaço de vidro, um aquário ou algo de gênero que produz faixas coloridas, como um CD qualquer, verá os reflexos produzidos que variam uma gama de cores vivas. As gotas de chuva tem o mesmo efeito, na fronteira do ar com a água, a luz é refratada e os diferentes comprimentos de onde que formam a luz do Sol são inclinados em diferentes ângulos, como no prisma de Newton, no interior das gotas passam, as cores desdobram, até atingirem a parede côncava do outro lado e assim são refletidas de volta e para baixo, saindo da gota de chuva. A cor, portanto, pode ser considerada uma sensação ou efeito fisiológico que produz cada um destes elementos dispersos que constituem a luz branca. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores
RODA DAS CORES DE NEWTON
DISCO DE NEWTON
TEORIA DAS CORES DE GOETHE
Roda criada por Goethe em 1810
No século XIX o poeta Johann Wolfgang von Goethe, 1749-1832, se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que colocaria abaixo a teoria de Newton.
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim ele defendia a ideia das cores serem resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.
Por exemplo, o experimento da luz decomposta em cores ao passar por um prisma foi explicado por ele como um efeito do meio translúcido (o vidro) enfraquecendo a luz branca. O amarelo seria a impressão produzida no olho pela luz branca vinda em nossa direção através de um meio translúcido. O sol e a lua parecem amarelados por sua luz passar pela atmosfera até chegar a nós. Já o azul seria o resultado da fuga da luz de nós até a escuridão. O céu é azul porque a luz refletida na terra volta em direção ao espaço negro através da atmosfera. Da mesma forma o mar, onde a luz penetra alguns metros em direção ao fundo escuro. Ou as montanhas ao longe que parecem azuladas. O verde seria a neutralização do azul e do amarelo. Como no mar raso ou numa piscina, onde a luz refletida no fundo vem em nossa direção (amarelo) ao mesmo tempo que vai do sol em direção ao fundo (azul). A intensificação do azul, ou seja a luz muito enfraquecida ao ir em direção à escuridão torna-se violeta, do mesmo modo que o amarelo intensificado, como o sol nascente, mais fraco, e tendo que passar por um percurso maior de atmosfera até nosso olho fica avermelhado.
A interpretação do arco íris é assim modificada. Os dois extremos tendem ao vermelho, que representa o enfraquecimento máximo da luz.
Goethe realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros.
Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial.
Porém as observações de Goethe em nada feriram a teoria de Newton, parte devido ao enorme prestígio do físico inglês, e parte porque suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era deveras complexo para leigos.
Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky.
Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química).
O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas. Os estudos de Goethe ainda podem ser encontrados em livros de psicologia, arte e mesmo livros infanto-juvenis que apresentam ilusões de óptica.
Da Vinci explicou que o branco e o preto não são cores mas sim os extremos de luz
História da Teoria da Cor
Aristóteles
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles (384 a.C.
-322d.C.) Ele concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como o peso, material, textura, os objetos também tinham cores. Pautado pela magia dos números, disse que eram seis o número de cores, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e preto.
Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial
Renascença
Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas.
Leon Battista Alberti
O artista e autor renascentista italiano, o polímata Leon Battista Alberti (1404-1472) foi um discípulo do arquiteto Brunelleschi. Ele diria que seriam quatro as cores mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza.
As cores em número de quatro estão relacionadas aos quatro elementos: Fogo-vermelho; Ar-Azul; Água-verde; Terra-Cinza. Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele.
Leonardo da Vinci
O artista e cientista renascentista italiano, também polímata, Leonardo da Vinci (1452-1519) reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado "Tratado da Pintura e da Paisagem". Ele se opõe a Aristóteles ao afirmar que a cor não é uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro.
Le Blon
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, o amarelo e o azul.
A LUZ E A COR
Olhando a Cor
A cor tem uma personalidade dupla: é leve e é pigmento. Quando vemos uma determinada cor, na verdade estamos vendo o comprimento de onda da luz que não é absorvida por esse pigmento.
O olho é mais sensível ao verde-amarelo luz, mas também faz cores "quentes" como o vermelho parecerem avançar em direção do espectador, enquanto cores "frias" como o azul parecem retroceder.
A cor, ou tom, é resultado da existência da luz, ou seja, se a luz não existisse, não haveriam cores, à excepção do preto que é exatamente a ausência de luz. O preto é resultado de algo que absorve toda a luz e não reflete, o branco resulta de algo que reflete toda a luz, logo é a existência de luz.
Assim, poderíamos dizer que: o branco e o preto não são exatamente cores, mas antes características da luz.
Isaac Newton fez uma experiência onde verificou que a luz do sol, tinha grande influência na existência das cores, nomeadamente as cores do arco-íris.
Na evolução das teorias é necessário salientar a sua importância para a explicação da natureza da luz, para explicar igualmente a cor que vemos nas coisas e compreender que estas se relacionam com a estrutura das substâncias que as constituem.
A luz é pois fundamental para a percepção da cor, uma vez que as cores só existem e só são vistas pelos nossos olhos, com a presença da luz. Assim, é essencial falar da cor-pigmento e da cor-luz.
A cor-pigmento é a substância usada para imitar os fenômenos da cor-luz. Cores que podem ser extraídas da natureza, como materiais de origem vegetal, animal ou mineral, e que da sua mistura, através de processos industriais, surge o pigmento.
A cor-luz, baseia-se na luz solar e pode ser vista através dos raios luminosos.
A cor-luz, representa a própria luz, capaz de se decompor em várias cores.
As cores podem ser usadas para invocar o humor na
arte,
mas o que são os humores tradicionalmente associados a cada cor e como esta associação tem sido usada para criar humor em uma pintura?
Psicologia das Cores
Sem cores o artista pode fazer pouco
para transmitir um estado de espírito na pintura.
Imagine
se Van Gogh não tinha o pigmento amarelo para os seus girassóis ou se os
impressionistas não tinham o azul ultramarino.
Os
humores de tais pinturas seriam muito diferentes. Neste
sentido, vamos olhar para o que é tradicionalmente associada a cada cor e como
essas cores foram usadas nas pinturas.
Entendendo a arte através das cores:
Como o Vermelho foi usado na Arte
O
vermelho é associado com raiva, sangue, paixão, sexo, vigor e sensualidade. Pensa-se
também para estimular os sentidos e proporcionar energia. Vermelho escuro pode provocar uma sensação de claustrofobia, como pode ser visto na série
vermelho do pintor Rothko. O vermelho pode ter também um efeito revitalizante como pode ser visto na pintura "Estúdio Vermelho" do pintor francês Matisse.
"Estúdio Vermelho" - Matisse
Mark Rothko
Laranja A cor laranja evoca energia, mas com menos fúria do que vermelho. Laranja traz estabilidade, otimismo e resolução. Por exemplo, na pintura de Gauguin com nativos haitianos, com o fundo laranja, demonstra presença marcante das figuras em primeiro plano.
"Três Taitianos"- Gauguin
Amarelo
O amarelo
é associado com confiança e com o momento presente. Na arte, pode trazer uma
sensação de bem estar e de vida. Veja estudos de Cézanne do "Mont
Saint Vitoire". Paul Klee favorece os tons de ouro, ocres e amarelos em seus
quadros, para transmitir serenidade e sensualidade em sua pintura "Senecio"
"Senecio" - Paul Klee
"Monte Saint Vitorie" - Cézanne Um amarelo sujo ou apagado pode trazer um ar ameaçador, como pode ser visto em "Melancolia e Mistério da Rua" do pintor De Chirico. (observem uma sombra atrás do prédio, ameaçador para a criança que brinca na rua). O amarelo é também associado com a cautela.
"Melancolia e Mistério da Rua" - De Chirico
Verde
Verde tem
fortes associações com o meio ambiente, as plantas e o mundo natural. Uma cena do pintor Rousseau "Surpresa na Selva", transmite a selvageria da natureza.
"Surpresa na Selva" - Rousseau
O pintor Monet e sua pintura "Ninfeas na Lagoa", traz uma sensação sem ar, mas espaçoso. Verde
também é visto como uma cor, de equanimidade, esperança e democrático. Ver
o fundo verde do artista Holbein na pintura "Os Embaixadores",
as figuras em frente do qual
estão em uma busca para manter a igreja unida.
"Ninfeas na Lagoa" - Monet
"Os Embaixadores" - Holbein
Azul
Azul
invoca a paz interior e estimula a energia.
O artista francês Yves Klein (1828-1962) que criou um tom de azul, conhecido como "Azul Klein", visto como uma cor
de liberdade, espiritualidade e meditação, pode ser visto em suas obras de
resina azuis.
Na mesma linha, um sentimento de grandeza celeste e pode ser visto na obra de Ticiano "Baco e Ariadne". Azul escuro e índigo, no entanto, pode ter um
efeito tranquilizador, a ponto de melancolia - portanto, sentindo azul.
"Antropometria" - Yves Klein
"Baco e Aradne" - Ticiano
Marrom
Marrom está associado com a estabilidade, confiabilidade, mas pode ser sisudo e melancólico.
Muitas pinturas a óleo antigas contém predominantemente cores da terra, porque certos pigmentos eram caros ou difíceis de conseguir. Por isso é discutível se as cores escolhidas foram realmente a intenção de criar um clima, nas pinturas de retratos de Rembrandt mais recentes possuem mais cores de terra do que seus trabalhos anteriores, talvez para refletir como as provações da vida mudaram a cor dele.
Branco
Branco pode ter um efeito calmante e é associado com pureza, inocência e limpeza.
O branco também é visto como falta de algo, como pode ser visto em "Composição em vermelho, azul e amarelo, do pintor Mondrian, composto de grades de cores contra um fundo branco.
Minimalismo tal tem sido utilizado para o efeito extremo das pinturas em branco, do artista minimalista americano contemporâneo, Robert Ryman, com esmalte branco categoricamente aplicado sobre um painel.
"Sem Título # 1004" - Robert Ryman
"Composição Vermelho, Azul e Amarelo Mondrian
Cinza e preto em Arte
Preto é comumente associada à morte, depressão e mistério.
Pretos e cinzas são usadas predominantemente nas pinturas do artista David, por exemplo
"A Morte de Marat", onde a figura está definida contra um fundo preto.
A pintura "Natureza Morta Vanitas" , simbolizando a morte, é monocromática,
tais como várias pinturas do artista De Heem.
Obras com crânios humanos e objetos dessecados são usados para descrever a transitoriedade da vida.
"A Morte de Marat" - David
"Vanitas" - de Heem
Cor e Humor na Arte
A cor e suas associações de humor têm sido usadas na arte ao longo dos tempos para transmitir uma mensagem. Sem uma ampla paleta de cores, seria difícil transmitir algum humor.
Mas as cores podem muitas vezes ter associações conflitantes e uma mudança de tom podem alterar todo o clima de uma pintura. O uso de um amarelo flutuante contra um amarelo apagado é um exemplo. Mais uma vez, a utilização somente do azul pode ser edificante e espiritual, mas também pode ser melancólico e frio.
A cor possui um vínculo muito forte com a terapia (arteterapia).
Numerosos psicólogos aliam seu trabalho a atelier artísticos, tentando descarregar as tensões do indivíduo pela catarse, pelo alívio, que a prática artística oferece.
Um bom exemplo disto foram as experiências feitas no Brasil pela psiquiatra junguiana, Nise de Oliveira (1905-1999) que foi aluna do psicanalista suíço Carl Jung (1875-1901). A médica fundou no Rio de Janeiro o Museu da Imagem do Inconsciente. Também foram feitas experiências pelo próprio psicanalista Carl Jung, da psicologia analítica, e por inúmeros profissionais nesta área que utilizam a arte e as cores, como terapia.
A psicóloga Janie Rhyne, do método gestalt, utilizara a arte em seu intento de reafirmação e conscientização do próprio eu de cada indivíduo. As sessões por ela dirigidas constituem experiências terapeuticamente orientadas em que os participantes trabalham com materiais artísticos para criar pinturas e formas esculpidas como um meio de se tornarem cônscios de si próprio e de seu meio, num nível percentual.
A expressividade da cor realmente tem a capacidade além de qualquer outro elemento de liberar as reservas criativas do indivíduo. Essa liberação é fator decisivo na auto-afirmação e auto-aceitação, que em última análise, é o que visa o terapeuta. Na ludoterapia, terapia pelos brinquedos, por exemplo, a cor tem também papel relevante. (fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br