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22 de junho de 2013

PINTURAS DE FESTAS JUNINAS E A PINTURA NAIF BRASILEIRA




ARTE NA FESTA POPULAR BRASILEIRA


PINTURAS DAS FESTAS JUNINAS

E A PINTURA NAIF





Festa de São João
24 de Junho




Pinturas das festas juninas típicas do Brasil,
com os coloridos balões e bandeirinhas de papel.
Tem dança das quadrilhas em volta da fogueira
e o casamento caipira.
É festa de alegria, muita comida e doces típicos.





"Festa de São João" - Anita Malfatti
Pintora e professora brasileira (1889-1964)




Música de Quadrilha Junina Clássica
Instrumental







Anita Malfatti

"Festa de São João" - Anita Malfatti


"Festa de São João" - Alberto Guignard
Pintor brasileiro (1896-1962)

"Tarde de São João" - Alberto Guignard
Pintor brasileiro (1896-1962)


"Festa de São João" - Alberto Guignard
Pintor brasileiro (1896-1962)

"Noite de São João" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)



"Festa de São João" - Di Cavalcanti
Pintor brasileiro (1897-1976)



"Festa de São João" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)

Alfredo Volpi
Pintor ítalo-brasileiro (1896-1988)

"Bandeirinhas e Mastros" - Alfredo Volpi
Pintor ítalo-brasileiro (1896-1988)



A Pintura Naif Brasileira

Militão dos Santos
Pintor naif brasileiro contemporâneo



Aracy
Pintora naif brasileira

Aécio
Pintor naif brasileiro contemporâneo


Aracy
Pintora naif brasileira

Papas Stéfanos
Pintor greco-brasileiro contemporâneo









O que é Pintura Naïf?

"O adjetivo naïf, de 'naive', que quer dizer ingênuo, é o mais empregado para o gênero de pintura chamado também de ingênua, simples e às vezes primitiva (no Brasil). Na época em que foi lançado, o termo naïf era um apelido, como em outras épocas, os pintores foram chamados de impressionistas, cubistas, futuristas, etc...
Os naïfs, em geral, são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Essa é a força desses artistas que podem pintar sem regras, nem constrangimentos. Podem ousar tudo. São os 'poetas anarquistas do pincel'."

"O desejo espontâneo de desenhar e pintar existe desde os primórdios da civilização humana, sendo o seu mais reconhecido exemplo as “pinturas rupestres”.
O termo Arte Naïf  foi pela primeira vez utilizado, no virar do século XIX, para identificar a obra de Henri Rousseau, pintor autodidacta admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Paul Gauguin, entre outros.
Com esta gênese, a Arte Naïf começou a firmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo espontâneo e com plena liberdade estética e de expressão e os seus seguidores definem-na hoje como “a arte livre de convenções”.
A Arte Naïf é concebida e produzida por artistas sem preparação acadêmica específica e sem a “obrigação” de terem de utilizar técnicas elaboradas e abordagens temáticas e cromáticas convencionais nos trabalhos que executam. Isto não significa que não estudem e aperfeiçoem de modo autodidático e experimental o desenvolvimento das suas obras, e não implica que a exigência de qualidade das mesmas seja inferior. 
A capacidade artística é um dom inato no ser humano e não existem técnicas, regras ou dogmas que, quando ele realmente está presente, lhe possam atrofiar qualidade e retirar valor.
A Arte Naïf não se enquadra também na designação de Arte Popular, diferindo dela na medida em que se trata de um trabalho de criação individual que apresenta peças artísticas únicas e originais.
Caracteriza-se em termos gerais por uma aparente simplicidade e pela liberdade que o autor tem para relacionar ou desagregar, a seu belo prazer, determinados elementos considerados formais; a inexistência de perspectiva, a desregulação da composição, a irrealidade dos factos ou a aplicação de paletas de cores chocantes. A Arte Naïf exprime ainda, de um modo geral, alegria, felicidade, espontaneidade e imaginários complexos, resultando, às vezes, todo este conjunto numa beleza aparentemente desequilibrada mas sempre muito sugestiva.
Alguns críticos afirmam que, contrastando com os “acadêmicos”, que pintam com o cérebro, os “ingênuos” pintam só com a alma. Esta parece ser a verdadeira essência do Naïf, claramente o estilo de quem já nasce com o dom de ser artista."



Música: "Fogueira de São João" - Luiz Gonzaga
Compositor e cantor brasileiro (1912-1989)







A Noite de São João - O Santo Festeiro

"Noite de São João, celebrada em 23 de junho, véspera da data de nascimento de São João que, em vida, foi um pregador austero e de moral rigorosa. No entanto, é honrado em festas alegres e dionisíacas, com muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no hemisfério norte. Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam, acendendo fogueiras. A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.
A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, as sortes, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas.
São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo. A música geralmente utilizando a sanfona é própria para a ocasião, são queimadas fogueiras e usadas roupas típicas para a dança da quadrilha. Entre as brincadeiras destacam-se a pescaria, leitura da sorte, rifas e leilões.
" São João, o santinho distraído, que estava dormindo e não sabia que aquele era seu dia, recebia do povo as rosas e os cravos, as graças e as ternuras das mãos inspiradas das sinhazinhas doceiras que criavam em sua homenagem os melhores doces brasileiros."
Fonte: www.virtual.epm.br


Origem da Fogueira de São João


Fogueira de Festa do Verão em Mäntsälä. Fogueiras de São João (Festa do Verão) são bastantes populares no dia de São João (Juhannus) no campo ao redor das cidades em festejos.


" Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde", que se tornou a famosa árvore de Natal, a fogueira do dia de Midsummer (25 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e IsabelPara avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina



Música de São João

SONHO DE PAPEL

(autores: Carlos Braga e Alberto Ribeiro)

O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.

Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.

Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar. 


As quadrilhas vieram da Europa para o Brasil


desenhos turma da mônica completo 2016 quadrilha festa junina ...

14 de abril de 2013

PINTURAS DE ALFREDO VOLPI E A ABSTRAÇÃO GEOMÉTRICA











ARTE BRASILEIRA


PINTURAS E MÚSICAS DE ARTISTAS DO PERÍODO MODERNISTA BRASILEIRO




Parte I

VOLPI E VILLA-LOBOS




ALFREDO VOLPI

14 De Abril
Aniversário do artista ítalo-brasileiro Alfredo Volpi








Música: "Estudo N.11" - Heitor Villa-Lobos
Compositor brasileiro (1887-1959)




Heitor Villa-Lobos



"Villa-Lobos destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas."

"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta."
(Heitor Villa-Lobos)







Alfredo Volpi

Volpi foi um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo brasileiro. Ele foi um autodidata que estava além das academias e do profissionalismo das artes, passou da pintura acadêmica para a pintura abstrata geométrica e construtiva, que o consagrou...



Volpi Pintou as Paisagens Paulistas

"Paisagem de Mogi" - Alfredo Volpi











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AS PINTURAS DE VOLPI EM PROCESSO DE ABSTRAÇÃO


Volpi Pintou os Casarios




















Volpi Pintou as Fachadas














As Fachadas com Bandeirinhas









Música: "Ciclo Brasileiro" - Heitor Villa-Lobos
Compositor brasileiro (1887-1959)
(Plantio do Caboclo e Festa no Sertão)






Alfredo Volpi - Vida e Carreira

De origem modesta, o artista não teve uma educação formal de arte.
Aos 48 anos realizou a sua primeira mostra individual e vendeu todas as telas,
sendo uma para o escritor Mário de Andrade.


"Alfredo Volpi (1896-1990) era de uma simplicidade quase franciscana: usava trajes modestos, sandálias, fez do cigarro de palha seu companheiro mais fiel. Produzia manualmente suas tintas, mantinha sua casinha e ateliê no Cambuci e adotou inúmeros filhos (estudiosos de sua obra chegam a contar dezenove).

Mas o seu legado sempre foi tido como um dos mais complexos por diversos especialistas, que fazem questão de afirmar que as obras de Volpi nada têm de "intuitivas", mas de muita observação e genialidade.
É isso o que o engenheiro Marco Antonio Mastrobuono, também presidente do Instituto Alfredo Volpi de Arte Moderna (Iavam), conta em seu novo livro Alfredo — Pinturas e Bordados (Iavam) e Alfredo Volpi muito além das bandeirinhas
Algumas curiosidades sobre o artista nascido na Itália e criado no Brasil, que tomou um rumo diferente dos modernistas da Semana de 22:
Em 1898, Alfredo Volpi chegou em São Paulo, vindo de Lucca, na Itália. Tinha apenas um ano e meio de idade. Nunca se naturalizou, jamais procurou mestres ou instituições de ensino e até o fim da vida não conseguiu dominar o português, falando com bastante sotaque e trocando palavras da língua portuguesa pela italiana.
De família simples, era o terceiro de cinco filhos de Giusepina e Ludovico, que montaram um pequeno empório de queijos e vinhos perto de onde moravam, no bairro do Cambuci, Zona Sul de São Paulo. Começou a trabalhar cedo, aos 12 anos, numa gráfica. Com o primeiro salário, comprou uma caixa de aquarelas.
Antes de se tornar artista, exerceu as mais vários ofícios para se manter: foi marceneiro, encadernador, tipógrafo e decorador de fachadas.
Na década de 30, Volpi integrou o círculo de artistas do Grupo Santa Helena, que reunia artistas descendentes de italianos, como Mario Zanini, Bonadei e Humberto Rosa. Todos eram de origem social modesta e tratavam a arte quase como hobby, além de apresentar uma perspectiva diferente para os rumos da pintura pós-Semana de 22. Os encontros aconteciam no Palacete Santa Helena, antigo edifício localizado na Praça da Sé, onde invariavelmente pintavam modelos vivos.
As referências da arte moderna de Volpi vieram através de exposições de artistas italianos entre os anos 1940 e 1950 e, a partir de 1951, as Bienais de São Paulo. É possível notar no conjunto de obras de Volpi influências desde Matisse até Mondrian. Disse ele ao crítico, ensaísta e curador Olívio Tavares de Araújo: "Mondrian não é muito pintor, Max Bill não é pintor, Picasso é mais desenho, já Albers é pintor. E Matisse, o mais pintor de todos."
No início da década de 40, viajou com frequência para Itanhaém, litoral sul de São Paulo, para realizar uma série de pinturas de paisagens marinhas.
Sua primeira exposição individual foi acontecer somente em 1944, quando tinha 48 anos. A galeria que a abrigou foi a extinta Itá, que se localizava na então glamurosa Rua Barão de Itapetininga, no Centro de São Paulo. Todas as suas obras foram vendidas - uma delas, de tema marítimo, foi comprada por outro ilustre, o escritor e historiador Mário de Andrade.
Em 1950, Alfredo Volpi foi convidado a participar da 25ª Bienal de Veneza. Era a primeira e única vez que voltava ao país natal, a Itália. Encantou-se com os afrescos em têmpera de Giotto, realizados em 1305 na capela de Scrovegni, em Pádua. Voltou cerca de dezesseis vezes para apreciar as obras de arte de seu conterrâneo, morto no século XIV.
Morou com os pais até se casar em 1942 com Benedita da Conceição, uma garçonete cujo apelido era Judite, seu amor da vida inteira. Foi ela a inspiração da tela Mulata, de 1927. Viveram juntos até a morte dela, em 1972, e tiveram uma filha, Eugênia Maria — e adotaram outros dezenove.
Em 1988, dois anos antes de morrer aos 92 anos, Volpi ganhou uma retrospectiva de sua obra (contabilizada em cerca de 3 000 telas) no MAM, em São Paulo.





O Abstrato Geométrico

No Abstracionismo Geométrico as formas e as cores são organizadas de uma forma,
que o resultado da composição é apenas a expressão de uma concepção geométrica. 
"As pesquisas geométricas, associadas ao rigor matemático e à simplificação da forma, orientam parte significativa da arte abstrata do século XX. As primeiras realizações dessa vertente do abstracionismo remontam às vanguardas europeias das décadas de 1910 e 1920: o construtivismo russo, a experiência da Bauhaus, o suprematismo de Kazimir Malevich e o neoplasticismo de Piet Mondrian e Theo van Doesburg."





Volpi Pintou as Bandeirinhas


As Bandeirinhas das Festas Populares Brasileiras
foram Eternizadas nas Telas de Volpi


"Ogivas"



Volpi Explicando suas Pinturas de Bandeirinhas:

“A gente se desliga e então só passa a 
existir o problema da linha, forma e cor [...]. 
Minhas bandeirinhas não são bandeirinhas; 
são só o problema das bandeirinhas”.











Frases de Volpi...

"Eu não falo, eu pinto"