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31 de julho de 2019

ARTE FRANCESA - PAUL SIGNAC - PARTE II - PONTILHISMO - SIGNAC EM SAINT TROPEZ






ARTE FRANCESA

PAUL SIGNAC


Parte II

O Pontilhismo de Signac em Saint Tropez na Riviera Francesa

File:Paul Signac Port de Saint-Tropez.jpg
"Porto de Saint Tropez" - Paul Signac
Pintor francês (1863-1935)



Vídeo - Música: Trabalhos de Signac
Música Ennio Morricone



Ficheiro:Paul Signac - The Port of Saint-Tropez - Google Art Project.jpg
"Porto de Saint Tropez" - Paul Signac


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"Deixando o Porto de Saint Tropez"


"A Bóia Vermelha"


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Signac em Saint-Tropez

"Foi a bordo de seu iate L'Olympia que Paul Signac descobriu Saint-Tropez em 1892. Encantado, decidiu comprar uma propriedade onde montou seu ateliê. Com seu pequeno porto de pesca, suas ruas estreitas, suas graciosas "vovós de avental", e suas feiras perfumadas, Saint-Tropez se transforma em um local imperdível durante o verão. Há muitas celebridades em suas limusines, ou em iates (cada um mais glamoroso que o outro). Todos aguardam a “balada” nos hotéis de Pampelone.
Longe de toda a agitação, o Museu de l'Annonciade revive a lembrança de Saint-Tropez como um dos focos da criativa vanguarda no início do século XX. No frescor do ar no interior desta belíssima capela, você poderá admirar as pinturas de Signac, Picabia ou Monet, que retratam as cores vivas dos fogos de artifício de Saint-Tropez no início do século XX, e os belos barcos à vela navegando ao longo da península."
fonte: https://br.france.fr/pt/cote-d-azur/artigo/cote-azur-seguindo-os-caminhos-dos-artistas


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"O Porto de Saint Tropez"


Ficheiro:Paul Signac, 1909, The Pine Tree at Saint Tropez, oil on canvas, 72 x 92 cm, Pushkin Museum, Moscow.jpg
"O Pinheiro de Saint Tropez"


"A Trilha da Alfândega"


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"Fonte de Lices - Saint Tropez"


Ficheiro:Place des Lices Paul Signac.jpg
"Praça de Lices - Saint Tropez"


Imagem relacionada
"Antibes - A Nuvem Rosa"


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Imagem relacionada
"Jovens Provençais no Poço"


painting
"Cassis - Cap Lombard, Opus 196"


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"Cassis"


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"Cabo Canaille em Cassis"


painting
"Notre Dame de la Garde (La Bonne-Mère) (Marseille)"


Imagem relacionada
"Mulher no Terraço"


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Paul Signac

"Paul Signac (Paris, 11 de Novembro de 1863 — 15 de Agosto de 1935) foi um pintor francês neo-impressionista e figura importante no pontilhismo. Signac, de espírito libertário, era simpatizante da filosofia anarquista.
Signac, filho único de um comerciante (estofador), pode ser considerado um pintor autodidata.
Em 1882 inscreveu-se na Escola de Artes Decorativas.
Juntamente com Seurat, em 1884, fundou a Sociedade dos Artistas Independentes.
Foi Paul Signac que ensinou a George Seurat a técnica do Pontilhismo, tendo estes dois artistas sido os principais impulsionadores do chamado Movimento do Divisionismo, também designado por Neo-Impressionismo ou Pontilhismo. Signac pertenceu também ao grupo de artistas designado por Grupo dos XX.
Como amante que era de barcos, possuiu ao longo da sua vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a claridade das paisagens é diferente de região para região.

Em 1899 Signac publicou a obra De Eugène Delacroix ao Neo-impressionismo.

Em 1908 foi eleito presidente da Sociedade dos Artistas Independentes, tendo mantido esse cargo até 1935, ano em que faleceu.
Estudo recente sugere  que o Pontilhismo de Paul Signac e George Seurat foi influenciado por técnicas de mosaico aplicadas a pintura com base nos escritos de John Ruskin:

'Ao preencher seu trabalho, tente educar seu olho para perceber diferenças de matiz […], e coloque-as deliberadamente como cores separadas, como faz um mosaicista [...] para que elas se encaixem perfeitamente borda com borda.'"


Paul Signac Photo


30 de julho de 2019

ARTE FRANCESA - PAUL SIGNAC - PARTE I - PONTILHISMO - NEO IMPRESSIONISMO









ARTE FRANCESA


PAUL SIGNAC


Parte I

A Pintura Pontilhista do Artista Francês Paul Signac e o Período Neo-Impressionista

Imagem relacionada
"Palácio Papal em Avignon" - Paul Signac
Pintor francês (1863-1935)


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"O Grande Canal de Veneza" - Paul Signac
Pintor francês (1863-1935)


Vídeo-Música: Pinturas de Paul Signac
Música: "Presto 4" - Rachmaninov
Sergei Rachmaninov - Compositor, pianista e maestro russo (1873-1943)





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"O Porto de Saint Tropez" 
Pintor francês (1863-1935)


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File:Paul Signac - View of the Seine at Herblay - Google Art Project.jpg
"Vista do Rio Sena"


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"A Nuvem Rosada - Antibes"


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"Mulher com Sombrinha"

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"A Sala de Jantar"



O Pontilhismo

"O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador.

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.

A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.

Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, em meados do século XIX. A denominação do movimento como Pontilhismo só foi designada ao estilo na década de 1880 a fim de ridicularizar e rebaixar o trabalho desses artistas. Outros movimentos também usaram técnicas parecidas como o Neo-Impressionismo, mas com pinceladas mais largas.

O Pontilhismo é uma técnica análoga as 4 cores usadas em algumas impressões (cyan - azul, magenta - vermelho, yellow - amarelo, e key - preto), assim os tons pontilhistas, geralmente, parecem mais claros do que quando se misturam as cores. Isto pode ser explicado por manterem espaços brancos entre os pontos coloridos. Normalmente, essas obras são feitas de tinta a óleo por conta da expessura e a não tendência de escorrer pela tela."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pontilhismo



Período Neo-Impressionismo

"Neo-impressionismo é um termo criado pelo crítico de arte francês Félix Féneon (1861-1944) em 1886 ao ver a obra Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, de Georges Seurat, considerado líder do movimento, em uma exposição da Société des Artistes Indépendants (Salon des Indépendants) em Paris. A França passava por um período de avanços tecnológicos e os pintores estavam buscando novos métodos. Os seguidores do neo-impressionismo, em particular, foram atraídos para cenas urbanas modernas, bem como paisagens e praias. A interpretação baseada na ciência de linhas e cores influenciou a caracterização de sua arte. As técnicas pontilhistas e divisionistas são muitas vezes mencionadas ao se falar neste movimento, pois eram as técnicas dominantes em seu início."



Princípios estéticos: luz e cor

"O Neo-impressionismo surgiu como uma tentativa de evolução e superação da pintura impressionista. Seurat e seus seguidores queriam refinar o modo intuitivo e espontâneo de pintar dos impressionistas. Para isso, o artista recorreu aos estudos de cor e ótica que haviam sido publicados na época. Os neo-impressionistas utilizavam de pontos e blocos de cor a fim de criar no olhar do espectador a composição da obra. Era também objetivo dos neo-impressionistas resgatar o status da pintura na virada do século, pois ela havia sido inferiorizada com outras técnicas, principalmente com a chegada da fotografia.
O desenvolvimento da teoria da cor por Michel Eugène Chevreul e outros no final do século 19 desempenhou um papel fundamental na formação do estilo neo-impressionista. O livro de Ogden Rood, Modern Chromatics, reconheceu os diferentes comportamentos exibidos por luzes coloridas e pigmentos coloridos. Enquanto a mistura do primeiro criava uma cor branca ou cinza, a última produzia uma cor escura e turva. Como pintores, os neo-impressionistas tiveram que lidar com pigmentos coloridos, para evitar a tontura, eles inventaram um sistema de justaposição de cor pura. Assim, a mistura de cores não era necessária. A utilização efetiva do pontilhismo facilitou a obtenção de um efeito luminoso distinto e, à distância, os pontos se juntaram como um todo mostrando o máximo brilho e conformidade com as condições reais da luz."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Neo-impressionismo


7 de julho de 2019

ARTE FRANCESA - HENRI MATISSE - PARTE II - MATISSE EM NICE






ARTE FRANCESA


HENRI MATISSE

Parte II


Matisse em Nice na Cotê-d'Azur pintou a luz solar


"Meu Quarto na Beau-Rivage"



Vídeo-Música: Pinturas de Henri Matisse
clique na seta para ver e ouvir







"Nice é uma cidade envolvida pelo mar. Se houvesse mais mar, haveria mais Nice. Além disso, haveria mais maneiras de relaxar se existissem mais maneiras."









"Matisse chegou em Nice, a capital da Riviera Francesa, em dezembro de 1917. Chovia sem parar por dias e dias, até que o artista, desapontado, decidiu deixar a cidade. Foi neste exato momento que um sopro de vento afastou as nuvens, e revelou um mar de brilho radiante de reflexo azul-prateado.

Foi assim que Matisse nunca mais deixou a Cote d'Azur.
"Por que Nice?”– Perguntou Aragon. E Matisse respondeu: “Por, justamente, ser uma terra iluminada".
fonte: https://br.france.fr/pt/cote-d-azur/artigo/cote-azur-seguindo-os-caminhos-dos-artistas


Siesta Interior at Nice 1922 By Henri Matisse Replica Paintings on Canvas - Reproduction Gallery
"Siesta - Interior em Nice"

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"Mulher lendo"

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"Interior em Nice - Mulher Sentada com Livro"


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"O tempo extrai vários valores de um trabalho de um pintor. Quando esses valores são esgotados, os quadros são esquecidos, e quanto mais um quadro tem a dar, mais importante ele é."
Matisse 


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"Interior Vermelho, Natureza Morta sobre Mesa Azul (1947)






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Casa Museu Matisse em Nice na Cotê-d´Azur








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Estilo

"Matisse foi influenciado pelas obras de Nicolas Poussin, Antoine Watteau, Jean-Baptiste-Siméon Chardin, Edouard Manet, e os pós-impressionistas Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Signac, e também por Auguste Rodin e pela arte japonesa.
O movimento entre a pintura e a escultura relaxava o artista.
Sua escultura era uma extensão da sua pintura, sua admissão pela arte primitiva estava mais aparente. Em alguns trabalhos ele explora o sólido, aspectos estruturais do corpo com um certo exagero a fim de alcançar uma clara expressão da forma.
Apesar de nunca ter se juntado aos Cubistas, sofreu algumas influências deste grupo.
Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas consequências.
Conhecido e reconhecido por sua vivacidade, as cores de Matisse continuaram mesmo após a sua morte, tanto que Les coucous, tapis bleu et rose foi avaliada em 32 milhões de euros.
Argan dizia que a arte de Matisse era feita para decorar a vida dos homens. Foi considerado o artista do século em que viveu. Em suas pinturas gostava de motivos repetitivos, usava formas curvas e cores variadas. Este inventou também a técnica do "desenho com tesoura".
Matisse começou com cores vibrantes e depois voltou-se para Cézanne, o qual admirava pelo estilo.

Matisse pensava que os artistas tinham que ter olhos de criança, sempre olhar como se fosse a primeira vez.
Segundo Régine Pernoud, Matisse "era um artista no sentido medieval do termo. Seu trabalho era muito simples, escolhido para exprimir o que ele mesmo sentia. Era um trabalhador sem obstinação. Em seus cadernos de trabalho, várias páginas têm apenas alguns riscos. (...) Finalmente, esses traços, reconhecíveis por todos, mostram de maneira evidente sua significação, o resultado de muitas horas de trabalho".
Pablo Picasso o considerou seu maior rival, embora fosse seu amigo."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Matisse



Matisse - Auto-Retrato



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Biografia

"Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau-Cambrésis, região do Nord-Pas de Calais, em 31 de dezembro de 1869, e cresceu em Bohain-en-Vermandois, na região da Picardia, onde seus pais possuíam um negócio de sementes. Era o primeiro filho do casal. Filho de um comerciante de cereais que achava que os artistas não passavam de boêmios irresponsáveis e incentivou o filho a entrar na Faculdade de Direito, em Paris, em 1887. foi para Paris para estudar direito, trabalhando como um administrador do tribunal de Le Cateau-Cambrésis, depois de obter sua qualificação.
Começou a pintar em 1889, quando sua mãe lhe trouxe o material necessário durante um período de convalescença após um ataque de apendicite. Na pintura, descobriu uma espécie de "paraíso", como ele mais tarde descreveu e, decidiu, então, tornar-se um artista, decepcionando profundamente seu pai.
Em 1891, retornou a Paris para estudar arte na Academia Julian e tornou-se um aluno de William-Adolphe Bouguereau e Gustave Moreau. Inicialmente, pintou naturezas-mortas e paisagens no tradicional estilo flamengo, no qual ele obteve proficiência razoável. Chardin foi um dos pintores mais admirados por Matisse. Como um estudante de arte, fez quatro cópias de pinturas de Chardin no Louvre. Em 1896, exibiu cinco pinturas no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o estado comprou duas de suas pinturas. O resultado permitiu o contato com Auguste Rodin e Camille Pissarro. Em Luxemburgo, a partir de 1897, começa a se interessar pelo impressionismo.
Em 1897 e 1898, visitou o pintor John Peter Russell na ilha Belle-Isle, na costa da Bretanha. Russell introduziu-o no impressionismo e mostrou-lhe o trabalho de Van Gogh (que tinha sido um bom amigo de Russell, mas era completamente desconhecido na época). O estilo de Matisse mudou completamente e ele diria, mais tarde: "Russell foi meu professor, e Russell explicou a teoria da cor para mim."
Matisse tinha, em sua casa, um busto de gesso feito por Rodin, um quadro de Gauguin, um desenho de Van Gogh e, o mais importante, Três Banhistas, de Cézanne. Na percepção de Cézanne da estrutura e cor pictóricas, Matisse encontrou sua principal inspiração.[10] Muitas de suas pinturas entre 1899 e 1905 fazem uso de uma técnica pontilhista adotada de Signac. Em 1898, foi para Londres para estudar a pintura de J. M. W. Turner e, então, partiu em uma viagem à Córsega.
Com a modelo Caroline Joblau, ele teve uma filha, Marguerite, nascida em 1894. Em 1898, casou-se com Amélie Noellie Parayre; os dois educaram Marguerite juntos e tiveram dois filhos: Jean (nascido em 1899) e Pierre (nascido em 1900). Marguerite, frequentemente, serviu como modelo para Matisse.
Em uma semana de passeio a Londres, conheceu a pintura de William Turner, que também viria a influenciá-lo, após conselho de Camille Pissarro.
Ele expôs em 1901 no Salão dos Independentes e participou pela primeira vez do Salão de Outono em 1903. Em exposição realizada em 1904 por Ambroise Vollard, não obteve grande sucesso. No ano seguinte, juntamente com o grupo, expôs no salão de Paris. Desta vez, o grupo foi reconhecido como os fauves e Matisse como líder. Outra parte do público ficou escandalizada com as cores violentas e puras de suas obras.
Várias viagens, que seriam inspiradoras, foram feitas neste período. Ele visitou Argélia, Itália, Alemanha, Marrocos, Rússia, Estados Unidos e Taiti.
Desde 1904, Matisse trabalhou parte de cada ano no sul em Saint-Tropez e Collioure e, mais tarde, na Espanha e em Marrocos.
Em 1908, fundou a Academia Matisse para uma seleção cosmopolita de estudantes e publicou "Notas de um Pintor", onde estavam suas crenças artísticas. A academia foi paralisada em 1911.
Entre 1913 e 1917, fase que ele considerou a mais importante, sua pintura era um pouco austera, com linhas retas e formas geométricas. Depois, seu estilo ficou mais solto, figuras femininas e o interior foram seus principais temas, trabalhados em estilo livre e com cores decorativas.
Em 1916 e 1917, passou os invernos em Nice e, depois, decidiu ficar na Côte d'Azur, que ele considerou um paraíso, conforme está descrito em seus quadros.
Matisse conseguiu reputação internacional com exibições em Moscou, Berlim, Munique e Londres.
Em 1913, expôs em Nova Iorque ao lado de Marcel Duchamp e Francis Picabia, como representantes de uma precursora arte moderna.
Em 1919, recebeu atribuições de Ígor Stravinski e Serguei Diaguilev para desenhar os costumes e cenários de um balé apresentado em Londres.
Em 1927, organizou uma retrospectiva em Nova Iorque. De volta a Paris, trabalha na ilustração de um romance de James Joyce, Ulisses, ao qual deu as cores dos costumes dos balés russos de Monte Carlo.
Em 1941, adoentado por um câncer, foi hospitalizado em Lyon, onde os médicos deram, a ele, seis meses de vida. Sem poder viajar, utilizou experiências recolhidas em suas viagens para aperfeiçoar sua originalidade. Sua enfermeira, Monique Bourgeois, aceitou ser sua modelo. Nesse período, Matisse inventou a técnica de "desenho com tesoura", quando também implementou a série Jazz.
Em Vence, comuna da região de Provence-Alpes-Côte d'Azur e onde viveu já doente, trocou cerca de 1 200 cartas com o escritor francês André Rouveyre.
Em 1945, fez uma grande retrospectiva no Salão de Outono, quando realizou trabalhos com tapeçaria inspirados pelo céu e mar da Polinésia Francesa.
Em 1952, inaugurou um museu em sua cidade natal.
Seu trabalho A tristeza do rei foi o último autorretrato.
Henri Matisse foi sepultado no cemitério de Cimiez, em Nice."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Matisse



Matisse - Auto-Retrato com Cachimbo