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13 de dezembro de 2013

PINTURAS DE MARINHEIROS E NAVIOS










PINTURAS DE MARINHEIROS E NAVIOS



Dia do Marinheiro
13 de Dezembro



Navios a navegar
em 'mares nunca dantes navegados'.
Entre calmarias e tempestades,
No mar de infinidades,
Da cor verde azul inigualável.
Capitão e marinheiros a postos,
para o barco não afundar.



"Longo Caminho a Seguir" - August Holland
Pintor norte-americano

"Marinheiro" - Caspar David Friedrich
Pintor alemão (1774-1840)



"Marinheiros" - Norman Rockwell
Pintor norte-americano









Música: "Dança Russa do Marinheiro" - Reinhold Gliere
Compositor russo de ascendência alemã (1876-1956)






Pinturas de navios e barcos do artista brasileiro Benedito Calixto

"Porto de Santos" - Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)

Benedito Calixto, foi um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros. Ele retratou magnificamente os navios e barcos do litoral paulista. 
Nasceu e viveu no litoral sul paulista, em Itanhaém e depois mudou-se para a cidade de Santos. Daí passa a retratar os navios do porto de Santos.
Ele foi um pioneiro na arte de pintar a partir de fotos que ele mesmo registrava.

"Porto de Santos no Tempo dos Trapiches" - Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)

Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)

Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)

Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)

"Barco do Porto de Santos" - Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)


Os navios retratados por muitos outros artistas de diferentes países

"Veleiros e Gaviotas" - Édouard Manet
Pintor francês

Ivan Aivazovsky
Pintor russo
Ivan Aivazovsky
Pintor russo


"Os ventos e as ondas estão sempre do lado dos navegadores mais competentes."
(Edward Gibbon)

Turner
Pintor inglês (
1775-1851)



Turner
Pintor inglês (1775-1851)


Oscar Pereira da Silva
Pintor brasileiro (1867-1939)



Fitz Henry Lane
Pintor norte-americano (1804-1865)
Fitz Henry Lane
Pintor norte-americano (1804-1865)

Fitz Henry Lane
Pintor norte-americano (1804-1865)
"Navios no Gelo" - Fitz Henry Lane
Fitz Henry Land
Pintor norte-americano (1804-1865)



Música: "Verão - Tempestade" - Vivaldi






E as Tempestades Marinhas





"Não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe aonde ir."
(Sêneca)





"Tempestade" - Ludolf Backhuysen
Pintor germano-holandês (1630-1708)





6 de setembro de 2013

ARTE NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM PINTURAS









ARTE DO BRASIL

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM PINTURAS





Independência do Brasil
07 de Setembro de 1882







A reunião onde tudo começou:

A pintura abaixo retrata a reunião em que D. Leopoldina, a princesa regente do Brasil, cercada por ministros, foi orientada por José Bonifácio, a expedir a carta lida por D. Pedro I às margens do Ipiranga, proclamando a independência do Brasil.


"Sessão do Conselho de Estado" - Georgina de Albuquerque
Pintora brasileira (1885-1962)

"Este óleo sobre tela da artista brasileira Georgina de Albuquerque (1885-1962), de 1922, representa a Sessão do Conselho de Estado, com a Princesa Leopoldina e os Ministros, fato relativo à Independência do Brasil.
Esta pintura é uma reconstituição motivada pelas celebrações do Centenário da Independência, onde a artista tomou como base as informações legadas pelo Conselheiro Antonio Menezes Drumond.
Trata-se de um fato histórico ocorrido em 2 de setembro de 1822. Dona Leopoldina, investida nas funções de Princesa Regente e cercada pelo Ministério, ouve de José Bonifácio de Andrada e Silva os argumentos pela imediata Proclamação da Independência do Brasil. Motivada por esta reunião, D. Leopoldina teria expedido a carta que, lida às margens do Ipiranga, levou D. Pedro a proclamar a Independência do Brasil, rompendo com as Cortes de Lisboa."

Dona Leopoldina, exige ao marido, D. Pedro I que proclame a Independência do Brasil e, na carta enviada a ele, adverte: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

"Sessão do Conselho de Estado" (Detalhe da pintura acima) -  Georgina de Albuquerque
Pintora brasileira (1885-1962)
"Dona Leopoldina" - Luis Schalappriz


O Patriarca da Independência: José Bonifácio
de Andrada e Silva
O estadista, naturalista e poeta, José Bonifácio, 1763-1838, argumentou com a princesa regente D. Leopoldina, em 02 de Setembro de 1822, a decisão imediata da Proclamação da Independência do Brasil.
José Bonifácio de Andrada e Silva
Retrato pintado por Oscar Pereira da Silva
Pintor brasileiro (1867-1939)




INDEPENDÊNCIA OU MORTE?

Somos independentes de verdade?
Exercemos nossa cidadania plena e livremente?
Somos representados legitimamente por nossos governantes?
O Brasil é um país democrático?
Porquê o voto eleitoral é obrigatório?
Porquê os votos das câmaras dos deputados e do senado Federal são secretos?...


BRASIL
Pátria nossa
Amada e admirada
Por um povo oprimido.
Grandiosa e maravilhosa terra
Escrava da exploração
e da corrupção.
Livra-se do mal brasil
Mostre a sua cara
limpa sua casa
e deixará
seus
filhos
livres.



D. Pedro I deixou um grande legado: a independência...mesmo que ilegítima.



"A Proclamação da Independência" - François-René Moreau
Pintor francês (1807-1860)


O Grito do Ipiranga

"Independência ou Morte" - Pedro Américo
Pintor, escritor e professor brasileiro (1843-1905)

Quadro "O Grito do Ipiranga" no Museu do Ipiranga de São Paulo



“Viva a independência e a separação do Brasil
 Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu
 Deus, juro promover a liberdade do Brasil. 

Independência ou Morte!”
D. Pedro I, 7 de Setembro de 1822, às 16:30 hs.

"D. Pedro I" - Benedito Calixto
Pintor brasileiro (1853-1927)


"Independência ou Morte" (detalhe - D.Pedro I ) - Pedro Américo
Pintor, escritor e professor brasileiro (1843-1905)



A Bandeira Imperial do Brasil Após a Independência
que vigorou de 1882 a 1889





E Pedro de Alcântara foi coroado Dom Pedro I, príncipe regente do Brasil, em 01 de Dezembro de 1822.

O nome completo dele antes de ser coroado era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pacoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourgon.
"Coroação de Dom Pedro I" - Jean-Baptiste Debret
Pintor francês (1768-1848)

"Aclamação de Dom Pedro I no Campo de Santana" - Jean-Baptiste Debret
Pintor francês (1768-1848)



"A independência do Brasil foi reconhecida por Portugal em 15 de Novembro de 1825, devido à ratificação por D. João VI do Tratado de Paz e Aliança com o Brasil."


Bandeira Nacional Atual que está em vigor desde 19 de novembro de 1889. Por este motivo, a data é comemorada com o o Dia da Bandeira.

Poema Ipiranga
(Bastos Tigre)
Ipiranga! Que importa, acaso, a procedência
A origem do teu nome?  Ipiranga, em verdade,
No idioma do Brasil traduz Independência,
Na língua nacional quer dizer: Liberdade!

Rio imenso, o Brasil cortas de sul a norte
E entram pelos sertões teus afluentes, aos mil.
Na voz d’água clamando.  Independência ou Morte.
Nas cachoeiras cantando o nome do Brasil.
(estrofes 8 e 9 do poema 'Ipiranga' - Antologia Poética, Bastos Tigre, 2 vols)


 O Hino da Independência:

D. Pedro I realiza a execução da peça musical dedicada ao Hino da Independência.




 


Música: Hino da Independência do Brasil
Compositor: Evaristo Ferreira da Veiga





Hino da Independência

(Letra de Evaristo Ferreira da Veiga
e música de D. Pedro I)


Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houver mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houver mão mais poderosa
Houver mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil.
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Obs.: Ao ser composto, o Hino da Independência do Brasil não tinha este nome. Nem sua música era a mesma que hoje é cantada nas comemorações da semana da pátria.





Faça ouvir sua voz... dê o "Grito da Independência"!!


VIVA O BRASIL!!!!



21 de abril de 2013

PINTURAS NA HISTÓRIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL - OS PORTUGUESES - AS CARAVELAS - OS ÍNDIOS E O PAU BRASIL








ARTE E HISTÓRIA NO DESCOBRIMENTO DO BRASIL


PINTURAS DA CHEGADA DOS PORTUGUESES


Dia do Descobrimento do Brasil
22 de Abril



Chegaram em suas caravelas,
vindos do outro lado do imenso oceano Atlântico.
Pisaram em terra firme,
surpreenderam e foram surpreendidos
pelos nativos seminus, com seus corpos pintados.
Chamaram-os de índios,
na nova terra que foi chamada de Vera Cruz.

Aportaram seguros, em Porto Seguro, na Bahia,
no dia 22 de Abril de 1500.
Esta data marca a tomada de posse
do território brasileiro pelo reino de Portugal.



Cândido Portinari - Descobrimento do Brasil - Óleo sobre tela - 199 x 169cm - Acervo do Banco Central do Brasil
"O Descobrimento do Brasil" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)



"O impacto causado pela chegada dos portugueses na 'terra dos índios tupiniquins' é o mesmo que causaria hoje a chegada de nave de extraterrestres pertencentes a uma civilização milhares de anos mais avançada do que a nossa."





Música: "Ao Longe o Mar" - Madredeus
Conjunto musical português




"Frota de Pedro Alvares Cabral"




Música do Tempo dos Descobrimentos Portugueses
"Si Tantos Monteros" - Vilancete (antiga composição poética de caráter campesino)

(clique na seta para ouvir)



As caravelas dos navegantes portugueses...





Os portugueses eram mestres na construção de caravelas




  




Bandeira da Ordem de Cristo
(Utilizada pelos navegadores portugueses,  estampadas nas velas de suas naus,
na época dos descobrimentos)







E Cabral desembarcou no Brasil ...


"Desembarque de Cabral" - Oscar Pereira da Silva
Pintor brasileiro (1865-1959)


"Desembarque de Cabral" (detalhe da pintura acima) - Oscar Pereira da Silva
Pintor brasileiro (1865-1959)


"O Descobrimento do Brasil" - Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
Pintor e escritor brasileiro (
1854-1916)

"Pedro Alvares Cabral" - Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
Pintor e escritor brasileiro (1854-1916)


Música: "Festa no Sertão -Dança do Índio Branco"-Villa-Lobos
Compositor brasileiro (1887-1959)
Intérprete: André Pedic
Imagem:"Cuca"- Pintura de Tarsila do Amaral








Os Índios e os Portugueses na Primeira Missa do Brasil

Dois dias após o desembarque dos portugueses no continente,
é celebrada a primeira missa.


"A Primeira Missa"
Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)


"Primeira Missa no Brasil" - Victor Meirelles
Pintor brasileiro (1832-1903)

A pintura acima "A Primeira Missa no Brasil", representa a missa celebrada pelo frei Henrique Soares de Coimbra em Porto Seguro (BA), em 26 de abril de 1500, num domingo de Páscoa, quatro dias depois do desembarque dos portugueses no Brasil. O pintor Victor de Meirelles apoiou-se no conteúdo da carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal ao executar esta pintura." Uma de suas preocupações foi enaltecer a convivência supostamente pacífica entre brancos e índios".






Principal Fonte Histórica do Descobrimento do Brasil

A carta de Pero Vaz de Caminha é o principal documento histórico sobre a nova descoberta.
"A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos."


"Pero Vaz de Caminha Lendo sua Carta" - Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
Pintor e escritor brasileiro (1854-1916)

Ficheiro:Pedro Alvares Cabral.jpg
"Pedro Alvares Cabral" (detalhe da pintura acima)



Monte Pascoal na Bahia, o primeiro pedaço de
"terra à vista" pelos portugueses.


Monte Pascoal - Bahia - Brasil





O Brasil, país de todos!
 E também do índios
 Sim. Também é deles,
dos poucos que sobraram...


Em 1500, no descobrimento do Brasil,
cinco milhões de índios encontravam-se espalhados ao longo de toda a costa do continente.



Música-Vídeo: Hino Nacional cantado em Guarani






A denominação índio foi atribuída aos habitantes da América pelos colonizadores europeus, que durante muito tempo chamaram a América de "Índias Ocidentais". 








E afinal,
não foi Cabral
quem descobriu o Brasil...


A Diferença entre "Chegada" e "Descoberta"...


"Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral.
Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o grau de desenvolvimento tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em se revisar os limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.
De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele continente.
A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde ainda mais força.
Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais de terra.

No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.
Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália. Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.
A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.
No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades regulares de colonização no Brasil."
(Professor Rainer Sousa - Mestre em História)
(fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm)



 Pedro Álvares Cabral (c.1467-c.1520?)
Comandante da frota que chega ao Brasil em 1500.

Pedro Alvares Cabral


Caravela de Cabral

Ficheiro:Nau de Pedro Álvares Cabral.jpg




Frota das Embarcações Portuguesas

A frota cabralina

Sabe-se o nome apenas de 5 caravelas, de toda a frota que contava com
13 embarcações, seriam elas:
Santa Cruz, Flor de la Mar, Vitória, Espera e Espírito Santo.





O Brasil e seus Nomes

"Uma das características da chegada de espanhóis e portugueses ao continente hoje chamado de América foi a incerteza em relação à natureza da coisa. Eram as Índias, era um mundo novo, uma ilha, um continente? Colombo achava que eram as Índias Ocidentais, Cabral pensou que era uma ilha, Vespúcio desconfiou que era um continente novamente descoberto. A incerteza em relação ao todo reproduziu-se em relação às partes, sobretudo àquelas habitadas por povos nômades com baixo grau de organização social."

"Foi o caso da parte visitada por Cabral em 1500. Ao longo dos séculos XVI e XVII, ela foi batizada com vários nomes.
A disputa sobre como grafar Brasil estendeu-se até o século XX. E até hoje se discute a origem do nome. Difícil imaginar outro país com tão grande dificuldade de decidir até mesmo seu próprio nome. 
A nova terra foi denominada Pindorama ou Terra das Palmeiras (antes de 1500), Ilha (Terra) de Vera Cruz (1500), Terra de Santa Cruz (1501), Terra Papagalli (1502), Mundus novus (1503), América (1507), Terra do Brasil (1507), Índia Ocidental (1578), Brazil (século XIX), Brasil (século XX)."





Derrubada e Exploração das Árvores de 'Pau-brasil'

A 'Caesalpinia echinata L', madeira resistente de cor forte avermelhada

"Pau-brasil" - Cândido Portinari
Pintor Brasileiro (1903-1962)

"Derrubada do 'Pau-brasil' - Ilustração do século XVI do Frei André Thévet
Frade franciscano francês e escritor (1502-1590)
Ele viajou ao brasil no século XVI e escreveu sobre os costumes do lugar.


Dia do pau-brasil: símbolo da exploração e da resistência da ...



O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal.
Por isso se diz que o pau-brasil era monopólio do rei.



"O Pau–Brasil foi explorado durante 375 anos ininterruptos de forma desordenada e selvagem, o que veio a provocar o seu atual estado de extinção do habitat natural, pois se estendia na faixa litorânea brasileira desde o Estado do Rio Grande do Norte até o Estado do Rio de Janeiro."